Espero que você goste desse artigo. Se você quiser, conheça os psicólogos e os psicólogos que fazem terapia online por videochamada. Autor: Vitória Appoloni Correia - Psicólogo CRP 06/143864
Todo casal briga. Às vezes, por uma questão de momento ou de fase, um dos dois está vivendo o estresse e acaba descontando no parceiro.
Ou então, os dois estão nervosos e a situação piora ainda mais.
Só que, quando essas brigas acontecem a todo o momento e são graves a ponto de atrapalhar a vida de casal, é sinal de que algo não vai bem no relacionamento. Afinal, como fazer para brigar menos?
Existem vários tipos de casais. Aqueles que brigam a cada cinco minutos, mas são pequenas discussões leves e que tudo volta ao normal rapidamente.
E aqueles que, quando brigam, é por algo mais sério, gerando uma grande batalha de egos, argumentos e pontos de vista.
Não existe uma maneira certa ou mais adequada de agir, isso varia conforme a personalidade do casal.
Segundo psicólogos, o que não é saudável para o relacionamento é quando as brigas se tornam momentos de agressão e xingamentos.
Quando deixa de ser uma discussão sadia, com troca de pontos de vista e opiniões, e se torna, simplesmente, uma chuva de desaforos. Isso mostra que o respeito e a tolerância já não fazem mais parte do relacionamento.
Brigar com muita frequência também acaba gerando um desgaste na relação. Justamente por isso, é bom evitar essa situação se realmente não for um motivo válido. E, se for, aprender a ter uma discussão respeitosa e que renda bons frutos.
6 dicas para brigar menos (e melhor)
1 – Pense antes de começar a brigar
Quando se sentir nervoso e com vontade de iniciar uma briga com seu parceiro, pare um pouquinho e pense se o motivo realmente vale a pena.
Fazendo isso, é possível perceber como, muitas vezes, iniciamos as brigas por motivos banais e que as discussões poderiam ter sido evitadas.
Também é importante avaliar se iniciar a discussão pode solucionar o problema. O que acontece é que, muitas vezes, mesmo sendo um motivo válido, entrar em uma briga não vai mudar a situação, pois é algo que vai além do alcance de ambos do casal.
O mesmo acontece quando a briga é sobre um assunto que ninguém vai mudar de opinião, como política, religião ou outras convicções pessoais.
2 – Espere o nervoso passar
Nos momentos de nervosismo, enxergamos os problemas em uma proporção muito maior do que eles realmente têm.
Com isso, acabamos dizendo coisas que não deveríamos e agindo de maneira muita mais agressiva.
A melhor coisa é esperar a crise de estresse passar e, depois, com mais calma, tentar conversar civilizadamente sobre o assunto.
3 – Não faça comparações
Cada casal é um casal, com suas individualidades, características e personalidade. Por isso, em uma briga, não fique comparando o seu parceiro com outra pessoa, usando como exemplo um relacionamento externo.
Essa não é uma maneira inteligente de tentar melhorar as coisas, muito pelo contrário, pois pode piorar ainda mais e gerar novas brigas. Analise e fale apenas sobre o seu próprio relacionamento.
4 – Ouvidos atentos
Se você tem certeza absoluta de que está certo e nada mudará sua opinião, então nem comece a discussão.
Uma conversa só é efetiva quando é possível ouvir o que o outro tem a dizer e ponderar o ponto de vista alheio.
Durante a discussão, ouça com atenção o que o seu parceiro tem a dizer e, por mais que seja difícil, tente se colocar no lugar dele e entender melhor o que se passa.
5 – Não misturem os assuntos
É super comum um casal começar a discutir sobre o programa de sábado à noite e, depois de 15 minutos, já estarem brigando sobre problemas e desentendimentos do passado. Não façam isso! É preciso ter foco e discutir apenas o assunto que é necessário.
Trazer à tona problemas antigos só tornará a discussão infundada, confusa e sem objetivos.
Se isso acontecer em um momento da discussão, interrompa o seu parceiro e diga: “Esse não é o assunto da discussão, vamos voltar a falar do real motivo?”. A tentação de rebater a provocação pode ser grande, mas seja firme.
6 – Procure um psicólogo
Quando as discussões chegam a um ponto no qual o diálogo não acontece, ou seja, torna-se apenas uma troca de desaforos, é o momento de procurar um psicólogo.
É ele que pode ajudar a entender a origem desses problemas e trabalhar para que a pessoa saiba lidar melhor com as situações que causam estresse e angústia.
O psicólogo, se perceber que é necessário, pode, inclusive, sugerir a terapia de casal, para ambos participarem e recuperarem a conexão do relacionamento.
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Autor: psicologa Vitória Appoloni Correia - CRP 06/143864Formação: Especialista em Análise do Comportamento Aplicada, atua com TCC - Terapia Comportamental e é pós-graduada em Sexualidade Humana e Sexologia, atua em seu consultório particular com demandas de ansiedade, relacionamentos, depressão, terapia de casal e vida profissional...
Queria que meu relaciinamento foce um campo de paz e nao campo de batalha
Uma terapia de casal pode ajudá-los!
De grande ajuda, pois nesse momento tive uma briga onde achei melhor sair de casa e esfriar a cabeça e refleti, lendo esse post absorvi mais conhecimento sobre uma relação melhor. Grato.
Que bom que o artigo te ajudou.
Eu e meu marido estamos casados a quase três anos, o que é pouco tempo, ele é dependente emocionalmente e financeiramente, inseguro já inclusive presumiu que estava diferente com ele e que eu iria terminar e me envolver com outro e acabou me traindo, porque se sentia pra baixo pelo meu jeito irritado e pavio curto, confesso que esse comportamento é real, mas também sei que ele provem de tanta responsabilidade que sobre caem em mim. Sempre tenho que agir como o responsável que cobra tudo, que controla as finanças, que impõe limite para que tudo não vire bagunça, se não vira festa e uma zona.
Amo ele, sei que é uma ótima pessoa, não quero ver ele mau, mas ta complicado, as escolhas erradas dele no passado sobre caem na nossa relação.
Uma terapia de casal pode ajudá-los com essas questões.
Nossa, lí este poste e me vi totalmente nele. Até o tempo de relacionamento, vivo isto em tudo . Estou cansada.
Cuide da sua saúde emocional e priorize o seu bem-estar!
Eu amo meu esposo, mas ultimamente temos brigado muito, o que tá me deixando muito desgostosa é o fato de eu gostar muito de sair e ele não gostar, e quase sempre só saímos quando ele tá com vontade, e quando estou ele não quer ir e começa às brigas, outra coisa é o fato de eu gostar de redes sociais e ele não querer que eu tenha e acabo usando sem que ele saiba, estou sem saber o que fazer, ando muito cabisbaixo por essas coisas
O diálogo é a melhor ferramenta nestes casos. Expor a maneira que você se sente, argumentar os seus motivos e também ouvir os dele até chegarem num acordo. Uma terapia de casal também pode ajudá-los!
Estou a quase dois anos cm ele é ultimamente nós só brigamos. Ele mente, mas fala que eu tô diferente. Sempre acaba pondo a culpa em mim e eu por muitas vezes acabo chorando muito, fico triste, acho até que os nossos vizinhos escutam. Então eu não sei oq fazer, eu gosto dele, mas quando ele erra tenta cobrir me culpando sempre. Eu fico mal com tudo isso. Nessa madrugada brigamos muito, agora ele saiu pra trabalhar e eu tô tão nervosa e chorando. Anteontem ele chegou as 4 da manhã e me disse que se tivesse com outra na rua seria lucro. E ontem ele disse que me traiu, que saiu do trabalho foi num bar e tinha 4 amigas e ele acabou ficando com uma. Eu estou desempregada e tenho um filho, eu não sei mais o que devo fazer.
Busque restabelecer as rédeas da sua vida. É um processo que não acontece do dia para a noite, mas necessário. Trabalhe o seu autoconhecimento, priorize o seu bem-estar emocional e tome as decisões certas que contribuam para a sua qualidade de vida.
Vi os comentários e parece que fui eu que escrevi, é incrível como os problemas de casais são parecidos…Eu amo meu marido,mas a gente briga muito por bobagem,ele é muito grosseiro eu também, não tem paciência eu também não tenho, difícil chegar a um acordo por determinado assunto.Sempre me culpa por TD… sendo que eu só reclamo pelo que está errado, nunca aceita ser chamado atenção.Ta muito difícil a convivência.
Olá, Tânia! Sugiro que assista ao meu vídeo sobre “Como se comunicar com mais empatia no seu relacionamento”, clicando aqui.