Espero que você goste desse artigo. Se você quiser, conheça os psicólogos em São Paulo e os psicólogos que fazem terapia online por videochamada.
Depois de algum tempo em relacionamentos longos, não é raro que o casal ou parte dele comece a se perguntar se a relação ainda é baseada no amor ou se já virou costume.
Afinal, depois de um tempo é normal que surja uma rotina psicológica que molda nosso comportamento e nosso dia a dia. Mas, de acordo com psicólogos, nem sempre a existência de hábitos indica que não haja mais amor suficiente no relacionamento.
A grande questão é: como saber se ainda é amor ou se apenas se tornou costume?
Como identificar se é amor ou costume
Esta é uma das perguntas mais difíceis de responder, já que é uma situação que varia de casal para casal, do seu modo de viver e dos seus objetivos a longo e curto prazo.
É importante lembrar, no entanto, que às vezes o amor e o hábito podem coexistir numa relação, e que o que importa é perceber quando o primeiro não existe mais. Sem amor, nenhum relacionamento saudável pode durar e progredir.
Um casal apegado à rotina e focado em hábitos tem medo de mudar. O apego faz com que todos os dias sejam iguais, impede o crescimento e o progresso de cada um como indivíduo, colocando-o em estado de inércia não só na relação, mas com outras partes da vida, também.
Mesmo casais que já tiveram relações de extremo companheirismo, afeto, diálogo e carinho podem cair na rotina e acabar se acostumando com a presença um do outro, abrindo mão do que é essencial para que continuem se desenvolvendo dentro e fora da relação.
A estagnação pode gerar tédio e uma insatisfação que, se não resolvidas em tempo, podem acabar com o amor.
Um casal, para dar certo e não cair na rotina, precisa vislumbrar um caminho juntos, estimular o crescimento pessoal um do outro, se desafiar e se ajudar a progredir. O amor, sozinho, nem sempre é o bastante.
O que fazer para reanimar a relação?
Reinventar a relação é uma das formas de sair da rotina. No entanto, isso requer que as duas partes se reinventem a si mesmas também.
Porém, nem sempre é fácil chegar até aqui. Não raro, a insatisfação com o relacionamento é vista apenas por uma das partes, enquanto o outro, acostumado, se sente satisfeito com tudo e não vê necessidade de mudar.
Quando isso acontece, o diálogo é essencial. Sem uma comunicação aberta, racional e sincera é impossível colocar em prática a autocrítica necessária para gerar mudanças de comportamento.
Mas é preciso ter cuidado para que uma conversa mal guiada não gere sofrimento e piore a relação. Em alguns casos, o indicado é buscar a ajuda de um psicólogo.
Como um psicólogo pode ajudar?
Uma das formas de dar mais uma chance ao amor é buscando ajuda de um profissional que auxilie tanto o indivíduo quanto o casal a olhar para dentro de si e identificar onde –e se – há problemas a serem resolvidos.
Com um olhar externo, um psicólogo pode ajudar o casal a se autoconhecer, vislumbrar um futuro juntos e identificar as possíveis falhas de comunicação e atitudes que são prejudiciais ao relacionamento. A Terapia de Casal também é bastante indicada!
E esse tipo de ajuda é eficiente a qualquer tipo de relação, seja casamento ou não, estejam juntos a 5 meses ou 50 anos.
É importante, no entanto, não deixar que a situação chegue a um ponto em que alguma das partes queira desistir.
Procurar ver as dificuldades com antecedência e superá-las com precisão é chave para resolver conflitos de forma saudável.
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Autor: psicologa Luzia Fatima de Andrade Lobato - CRP 06/119285 Formação: Especialista em Terapia Cognitivo Comportamental e pós-graduada em Saúde Mental. Possui vasta experiência em atendimentos para adultos e casais, com foco em demandas como ansiedade, estresse no trabalho, conflitos familiares, depressão, questões emocionais como autoestima e autoconfiança…