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Atualmente, muito se fala em consumismo e em como pessoas consumistas são “alienadas”, “influenciáveis” e etc
Mas, que tal olharmos com mais profundidade esse assunto e observarmos o que, realmente, pode desencadear o consumismo?
Em consultório, quando nos procuram querendo abordar esse tema, geralmente a frase é sempre acompanhada de “eu não percebi quando fiquei assim”.
Uma pessoa não se torna consumista do dia para a noite. Geralmente, o consumismo vem de uma sequência de comportamentos compulsivos do indivíduo.
Por exemplo, se uma pessoa faz uma compra de roupas porque há tempos não comprava e realmente o armário estava precisando de uma renovada, isso não faz com que essa pessoa seja compulsiva.
O compulsivo é caracterizado pelo indivíduo que compra em demasia, coisas que não têm utilidade ou que até podem ser úteis, mas que são dispensáveis e não tem uma real importância naquele momento.
É uma doença?
Pode-se dizer que o consumismo é um tipo de doença psicológica. Isso significa, basicamente, que uma pessoa consumista não consegue controlar a vontade de comprar e de ter o objeto em questão.
Atualmente, o consumismo têm afetado principalmente mulheres, mas existem muitos homens que também enfrentam essa situação.
Principais consequências
Além da questão da falta de autocontrole, o consumismo também desencadeia uma ansiedade forte. Quando o indivíduo consumista deseja algo, enquanto ele não puder obter seu objeto de desejo, sua ansiedade tende a aumentar.
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No entanto, um dos principais sintomas do consumo é que, quando, enfim, o objeto de desejo é conquistado, o indivíduo sente que aquilo já “perdeu a graça” e parte para uma nova busca: novos objetos.
Isso tudo acontece porque, por mais que gere uma ansiedade, é “no fundo”, uma ansiedade considerada boa pelo consumista, por ser a ansiedade de querer e desejar algo.
Outro fator muito sério e importante do consumismo, além de toda a questão psicológica envolvida, é que é muito frequente o caso de pessoas que se afundam em dívidas apenas pelo desejo de comprar.
É um comportamento compulsivo muito sério que pode desencadear diversos outros problemas, inclusive nas relações interpessoais.
Estouram os limites de seus cartões de crédito, adquirem novos cartões e “não sossegam” até utilizarem todo o limite desses cartões. É um ciclo.
Infelizmente, pessoas consumistas tendem a fazer inúmeras dívidas e não conseguem colocar em ordem suas contas, pois querem sempre comprar mais e não encontram um fim.
Como tratar
O tratamento para esse tipo de demanda precisa ser bastante específico para cada pessoa. Isso porque, apesar de os sintomas e comportamentos serem muito parecidos, cada indivíduo têm suas crenças e suas motivações, que o levam a consumir.
Por isso, não existe um único “método” capaz de solucionar todos os casos de consumismo da mesma forma.
Procure um psicólogo
Um psicólogo é, talvez, a melhor maneira de se buscar ajuda para tratar o consumismo. Além de entender o que impulsiona o paciente a comprar, o psicólogo usará de ferramentas específicas para trabalhar o pensamento e o comportamento do indivíduo consumista.
Buscar ajuda de um psicólogo é levantar a bandeira e mostrar que, sozinho, não está dando conta da situação e que precisa de um auxílio.
Não é vergonha para ninguém. Muito pelo contrário! Buscar ajuda é dizer para si mesmo que está se dando uma nova chance e, principalmente, é dizer para si mesmo que se importa e que quer cuidar de si.
Existe tratamento e existe solução e o processo terapêutico é muito indicado para estes casos. Desejamos boa sorte nessa caminhada!
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Autora: psicóloga Thaiana F. Brotto - CRP 106524/06 Formação: Thaiana Brotto é psicóloga formada em 2008 pela PUC-PR, com pós-graduação pela USP em Terapia Comportamental e pós-graduanda em Neurociência pela PUC. Thaiana já escreveu mais de 400 artigos para o Blog Psicólogos Berrini. Thaiana é registrada no Conselho Regional de Psicologia sob o número 06/106524.