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Quando falamos de uma decisão, nos referimos a todo o processo através do qual escolhemos o curso de uma ação. E este processo é um dos mais complexos que os seres humanos enfrentam.
A tomada de decisão é um processo cognitivo que está inexoravelmente ligado às nossas incertezas e emoções e pode ser facilitado com a ajuda de um psicólogo.
É por isso que quando uma pessoa sofre danos no seu córtex orbitofrontal pode perder a sua capacidade de tomar decisões completamente. Ela não vai conseguir escolher em qual médico ir ou escolher se deve usar uma caneta azul ou uma caneta preta.
Tomando decisões
Confira no nosso guia completo sobre psicólogo e terapia. Nele você encontrará dicas de como selecionar o psicólogo certo para você.
Quando tomamos uma decisão, a nossa mente consciente é a última a saber: são nossas emoções que nos ajudam a reagir. Assim, elas criam uma resposta física aos estímulos externos.
Por exemplo, pisamos no freio do carro ao vermos uma batida há poucos metros: isso ocorre porque nosso subconsciente reconheceu o perigo e traduziu em medo. Este é o impulso, sem pensamento consciente, que nos faz reagir antes de um acidente.
Mas essas emoções também nos enganam, um exemplo é quando decidimos dar outra chance a um relacionamento tempestuoso e condenado ao fracasso.
Se as decisões que tomamos são uma batalha entre o nosso lado racional e nosso lado emocional, fazer boas escolhas significa escolher entre os dois adversários.
Um modelo para facilitar o processo de tomada de decisão
Existem modelos clássicos de como decisões são tomadas e não há um esquema básico de resolução de problemas. É claro que as pessoas não nascem para se ajustarem aos modelos preexistentes.
Cada um enfrenta a resolução de problemas de forma diferente, com base na sua experiência e história de aprendizagem e a análise do método particular que segue para resolver os problemas.
A decisão é encontrar um comportamento adequado para resolver uma situação problemática em que, além disso, há uma série de eventos incertos.
Uma vez que for detectada uma ameaça, real, imaginária, provável ou não, se decide fazer um plano para lidar com isso.
Devemos analisar a situação, identificar os elementos que são relevantes, ignorar aqueles que não são e analisar as relações entre eles e a forma como podemos influenciá-los.
Uma vez determinada, a situação-problema é analisada em profundidade.
Para tomar decisões, é necessário desenvolver modelos de ações alternativas, extrapolar para imaginar o resultado final e avaliá-lo considerando a incerteza de cada evento que compõe, e um valor subjetivamente é atribuído consciente ou automaticamente.
Descrito, o modelo de tomada de decisão pode ser aplicado com a ajuda de um psicólogo, através da psicoterapia, a qualquer situação em que fazemos um plano e não apenas situações ameaçadoras.
A preocupação é a conduta de preparar o curso de ação, e pode estar associada a situações que nos causam ansiedade, que queremos resolver ou em qualquer ação criativa que queremos desenvolver de uma maneira controlada.
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Autor: psicologa Luzia Fatima de Andrade Lobato - CRP 06/119285 Formação: Especialista em Terapia Cognitivo Comportamental e pós-graduada em Saúde Mental. Possui vasta experiência em atendimentos para adultos e casais, com foco em demandas como ansiedade, estresse no trabalho, conflitos familiares, depressão, questões emocionais como autoestima e autoconfiança…