
Espero que você goste desse artigo. Se você quiser, conheça os psicólogos e os psicólogos que fazem terapia online por videochamada. Autor: Danielle Veran Cipolla - Psicólogo CRP 06/66773

Se preparar emocionalmente para o fim da licença-maternidade é um desafio para muitas mães – para a maioria, nós diríamos. Afinal, há o desejo e/ou a necessidade de retornar para o trabalho, mas a experiência de ser mãe e o amor que só aumenta a cada dia tornam esse processo um tanto quanto doloroso e desafiador, não é mesmo?
Sendo assim, como ficar longe do filho ou da filha 8 horas por dia (às vezes até mais) se durante os últimos 4 ou 6 meses vocês ficaram juntos integralmente? Como confiar em alguém para cuidar de um bem tão valioso? Será que vale a pena largar a carreira para se dedicar integralmente à maternidade?
Essas e outras dúvidas são comuns, mas precisam ser solucionadas com muita tranquilidade, uma vez que o conflito interno pode trazer adoecimento mental e emocional para as mães. Por isso, trouxemos algumas dicas que podem te ajudar nessa transição.
Confira!
1. Prepare-se com antecedência para o fim da licença-maternidade
Essa é uma dica que deve vir antes de qualquer outra: prepare-se e organize-se com o máximo de antecedência para essa fase. Isso significa que, dois meses antes do término da sua licença, você já deve começar a pensar com antecedência em todos os pontos, isto é, se realmente voltará a trabalhar, com quem a criança ficará, etc.
Mas, para além disso, é importante tentar preparar você e o bebê para essa separação, o que implica em criar um período de transição. Por exemplo: se você pretende deixar o seu filho sob os cuidados de alguém, é válido sair de casa e deixá-lo uma hora com essa pessoa, aumentando este tempo progressivamente.
Já se ele vai para a escolinha ou creche, então comece deixando-o na instituição de um mês a vinte dias antes do seu retorno ao trabalho, até mesmo porque pode ser necessária a sua presença lá nos primeiros dias. Pense nisso!
2. Crie estratégias criativas para essa nova fase
Em muitos casos, a dor emocional sentida pela mãe ocorre ao imaginar como o seu filho está diante da sua ausência, principalmente quando esta sai de casa e o bebê chora de forma inconsolável.
Nesses casos, vale muito a pena criar algumas estratégias para que a criança compreenda que você vai voltar, ou seja, que se trata de uma ausência temporária e não definitiva.
Você pode, por exemplo, fazer brincadeiras de esconde-esconde e perguntar à criança onde você está. A ideia desta estratégia é que, com o tempo, ela entenda que você continua existindo ainda que ele não possa te ver.
3. Converse com outras mães
Essa fase desafiadora foi – e é – vivenciada por muitas outras mães, o que significa que você não está sozinha. E ouvir outras experiências maternas é uma forma de te ajudar a lidar melhor com a situação e, até mesmo, definir estratégias de enfrentamento.
Sendo assim, não deixe de conversar com outras mães que você conhece para desabafar e ouvir conselhos. Caso no seu ciclo de amigos você não tenha uma mulher que passou recentemente por essa experiência, então vale a pena procurar grupos de mães.
Sim, existem muitas opções de grupo online e presenciais para essa troca e apoio mútuo. Vale super a pena!
4. Não se compare
Apesar de ser valioso conversar com outras mães, é importante ter filtro para entender que cada realidade única. Pode parecer contraditório, mas, apesar das semelhanças nas jornadas da maternidade, cada mãe tem sua própria identidade e está inserida em um contexto específico.
Bem, o que queremos dizer com isso? Que você precisa sim trocar experiências com outras mulheres que foram mães recentemente e que passaram pelo mesmo dilema que você, mas com a sabedoria para compreender e discernir que a sua adaptação pode ser mais rápida ou lenta do que a de uma outra pessoa.
Lembre-se de que as comparações podem trazer sofrimentos e retardar o seu processo interno. Portanto, ouça, mas tenha um certo distanciamento do discurso alheio.
5. Conte com a ajuda da sua rede de apoio
Contar com uma rede de apoio é essencial em todos os momentos da maternidade, inclusive no fim da licença. Naturalmente, cada mulher tem a sua própria rede de apoio, que pode ser composta por marido, mãe, babá, amiga, etc.
No entanto, independentemente de qual seja a sua, lembre-se de que você pode contar com ela, seja para desabafar, dividir os cuidados do bebê, tirar um tempo para o autocuidado, entre outras ações essenciais na vida de uma mãe.
Portanto, não hesite em expor todas as suas emoções e sentimentos para que a sua rede de apoio possa te ajudar nas decisões.
6. Não seja rigorosa consigo mesma
Como diz o ditado: “Nasce uma mãe, nasce uma culpa”. E não seria diferente no término da licença-maternidade, período de transição cheio de dúvidas. Nesse sentido, seja gentil consigo mesma e respeite seu tempo.
Essa é apenas mais uma fase da maternidade em que você pode cometer erros e acertos, o que não faz de você a pior mãe do mundo. Pense que você só está tentando fazer o melhor para você e para o seu filho e que a rota sempre pode ser recalculada.
Portanto, exerça a autocompaixão e lembre-se de que a maternidade é construída dia a dia. Deixe de lado o sentimento de culpa!
7. Converse com o empregador
Procure ter um diálogo aberto com o empregador – caso você seja funcionária de alguma empresa. Explique seus anseios e medos para que, assim, ele possa ser compreensível e entender, por exemplo, quando precisar faltar.
Essa conversa também é importante para que você possa perceber se a empresa te dará esse suporte emocional, para que o fim da licença-maternidade não se torne um problema ainda maior, com estresse, ansiedade e síndrome de Burnout, por exemplo.
Convém dizer que esse pode ser um bom termômetro para avaliar se vale seguir prestando serviços a esse empregador ou não.
8. Faça terapia durante a licença-maternidade

O acompanhamento psicológico pode ser necessário se a mulher estiver com dificuldades para lidar com as suas emoções e sentimentos, estiver vivenciando um sofrimento intenso e/ou não estiver conseguindo tomar a decisão sobre continuar ou não no trabalho.
Nesse sentido, durante as sessões de psicoterapia será possível trabalhar o autoconhecimento, a inteligência emocional para o melhor gerenciamento das emoções e o estabelecimento de uma relação mais saudável com o filho, em que a mulher seja mãe, mas não se anule.
É válido destacar, ainda, que a terapia é valiosa em todas as fases da maternidade, inclusive durante a gestação, para prevenir o surgimento da depressão pós-parto.
Por isso, conheça hoje os especialistas em saúde mental materna na Psicólogos Berrini e cuide de si antes, durante e após a gestação!
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Autor: psicologa Danielle Veran Cipolla - CRP 06/66773Formação: A Psicóloga Danielle é graduada pela PUC SP, e, desde então, buscou outros cursos como maneira de agregar conhecimentos e técnicas na Clínica. Possui pós-graduação em Neurociência pela PUC RS, curso de "Cinesiologia" (psico-físico) pelo Sedes Spientiae, e "Terapia de Casais" pelo IPQ...
















