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O nó na garganta
Não existe nada mais agoniante para nós quando estamos com aquela sensação de “nó na garganta” e que geralmente vem acompanhado de sintomas de ansiedade e depressão.
Aquela sensação onde qualquer pessoa que se aproxime para saber o que acontece, ou mesmo alguém que apenas pergunte “está tudo bem?” e sua resposta é apenas a vontade de chorar. Isso já aconteceu com você? Não se preocupe, isso acontece com todos nós.
Mas, nada mais justo do que entendermos o porquê deste sentimento: de onde vem? Por que estou me sentindo assim? Vai passar?
Pode parecer estranho, mas a questão é que a angústia é uma das características fundamentais para nossa formação e aprendizado.
É nela que conseguimos entender o que uma situação ou pessoa representa para nós, onde falhamos, em que momento poderíamos ter agido de forma diferente, em que momento a dúvida falou mais alto e simplesmente não agimos de forma alguma.
Tudo isso, certamente, tem grande influência sobre como passaremos a enxergar algumas coisas futuramente e, principalmente, onde surge o pensamento “desta vez farei diferente”, por quê? Porque ninguém gosta de sentir angústia: nem você e nem eu.
Por isso, a angústia é entendida como um sentimento de aprendizado. E quando passamos a ter essa visão de que podemos, sim, tirar boas experiências daquilo que nos causou este sentimento.
Significa que aprenderemos a corrigir um erro, a pedir desculpas ou a desculpar, a entender o lado do outro, o porquê do seu chefe não ter te dado a promoção que você tanto queria, ou o porquê do seu namorado ter agido daquela forma e não da forma que você esperava.
E quando você não consegue entender as razões de sua angústia?
Não se assuste caso não esteja entendendo o motivo real de sua angústia, às vezes, simplesmente, você não tem motivos “aparentes” para sentir-se assim.
Neste momento, uma ajuda profissional poderá auxiliá-lo a encontrar as razões e os porquês destes sentimentos e sensações que estão o incomodando.
Um psicólogo poderá ajudá-lo a discernir os pensamentos confusos, e desfazer o nó da garganta.
Não ache que você está errado ou “desesperado” por querer ajuda numa situação que você julga “pequena e que logo passará”, pelo contrário, o terapeuta poderá ajudá-lo a entender o que lhe deixou assim e poderá, principalmente, ajudá-lo a aperfeiçoar sua forma de pensar, evitando que assim estes sentimentos voltem a incomodá-lo.
A questão é: não pense que sua angústia será para sempre ou que você nunca entenderá o porquê de sentir-se assim.
É possível a mudança e a terapia pode ser a melhor escolha nesse momento. O fato de você estar lendo sobre isso já é um dos principais passos que você tomou para ajudar a si mesmo.
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Autor: psicologa Letícia Batista Lopes - CRP 06/168484Formação: A psicóloga Letícia Lopes é graduada pela Universidade Paulista, pós-graduada em Saúde Mental pelo CEPPS e possui formação em TCC Terapia Cognitivo Comportamental pelo CETCC. Atua em seus atendimentos utilizando predominantemente a abordagem Humanista.