Espero que você goste desse artigo. Se você quiser, conheça os psicólogos e os psicólogos que fazem terapia online por videochamada. Autor: Luzia Fatima de Andrade Lobato - Psicólogo CRP 06/119285
A esperança é um sentimento muito importante para a nossa vivência diária, embora nem sempre nos lembremos dela. Mas, você sabia que a desesperança também é um estado emocional?
Ele nos dá vontade para realizarmos o que desejamos e perseverança para passar por obstáculos, além de fortalecer a nossa confiança em nós mesmos e em circunstâncias favoráveis.
Apesar de a esperança ser sentida no hoje, ela tem muita ligação com o futuro.
As pessoas almejam uma vida melhor, um emprego melhor, um grande amor, uma família, um negócio próprio, entre outros.
Quando têm esperança, elas conseguem alcançar os seus objetivos, ainda que leve anos para isso.
A desesperança é um estado emocional que rouba a perspectiva de futuro. As pessoas deixam de acreditar que o amanhã será diferente e, ainda, melhor que o hoje.
De acordo com os psicólogos, elas perdem a vontade de se esforçar no presente para ter uma vida melhor.
O que é desesperança?
A desesperança é um estado emocional de completa falta de esperança em que a pessoa não vê sentido na vida nem no futuro.
O indivíduo deixa de ter quaisquer expectativas para o amanhã e tem dificuldade para recobrá-las, além de não conseguir encontrar sentido nas coisas que faz no presente.
Racionalmente, ele compreende que precisa, por exemplo, estudar para ter um bom emprego ou trabalhar para se sustentar.
A falta de esperança, contudo, impede que ele faça as coisas necessárias para a sua sobrevivência.
Até levantar da cama se transforma em um grande esforço.
A desesperança também rouba o brilho das conversas casuais, dos relacionamentos, dos projetos de vida e das vontades.
O indivíduo se torna apático ao que costumava gostar e não consegue encontrar motivação para dar continuidade a projetos e hobbies pelos quais ele costumava ser apaixonado.
Apesar das pessoas desesperançosas entenderem que algo não está certo, elas têm dificuldade para sair desse lugar de apatia e vazio interior.
Deste modo, não acreditam quando recebem elogios ou reconhecimentos por seu trabalho, personalidade ou outra característica própria.
Esse estado emocional também faz com que as pessoas se questionem constantemente.
Elas se perguntam se estão no caminho certo, se vale a pena continuar fazendo o que estão fazendo hoje, se faz sentido continuar vivendo e se existe algum problema com elas.
Afinal, por que não conseguem se alegrar com a vida da mesma forma que os demais?
De onde vem a desesperança?
É normal ficar triste quando uma situação desagradável acontece, como a morte de um ente querido ou um conflito com uma pessoa querida, ou ao alimentar pensamentos negativos, como a realização de que você não conseguiu o que queria na vida.
A partir de então, você pode ser motivado a fazer mudanças para ter um dia a dia mais feliz e satisfatório.
O problema é quando a tristeza se alastra e se transforma em desesperança.
Como dito, a desesperança é um estado emocional e ela pode passar a ser parte do seu dia a dia sem um motivo aparente para tal.
Com o tempo, a apatia, a falta de motivação, o medo e a ansiedade também começam a se manifestar e podem levar à depressão.
A desesperança é um dos principais sintomas da depressão.
Pessoas depressivas perdem o interesse em atividades prazerosas, autocuidado, relacionamentos, objetivos de vida, entre outros.
A causa dessa apatia reside em grande parte na desesperança.
É muito fácil para uma pessoa cair na espiral da depressão uma vez que os pensamentos e sentimentos negativos se tornam uma constante.
A pessoa desesperançosa começa a ter pensamentos como “qual é o propósito disso?” e “por que eu deveria me importar?”, os quais se refletem na sua inação, fadiga e falta de motivação.
Se você tem notado que a apatia e a tristeza têm se tornado sentimentos comuns no seu dia a dia, pode ser depressão.
Procure um psicólogo para fazer uma avaliação psicológica.
Quando o tratamento para essa condição de saúde mental se inicia cedo, a recuperação tende a ser mais rápida e leve.
Dicas para combater a desesperança
Uma das características da desesperança é a anulação da identidade.
A pessoa desesperançosa não acredita em si mesma, não reconhece as suas qualidades, não acredita que merece coisas boas e pode chegar ao ponto de não conseguir encontrar razões para continuar vivendo.
Esses pensamentos são estimulados pelo estado emocional depressivo e não condizem com a realidade.
Entretanto, a pessoa tem dificuldade para perceber isso.
Mesmo quando outros tentam convencê-la do contrário, ela não acredita ou finge concordar para ser deixada em paz.
Combater esse estado emocional da desesperança requer, então, paciência e persistência tanto da pessoa desesperançosa quanto de quem convive com ela.
É um trabalho contínuo que deve ser feito até mesmo quando esse sentimento se extingue.
Confira algumas dicas para lidar com a falta de esperança abaixo:
1. Procure um psicólogo
Como dito, a primeira coisa a fazer quando se nota os primeiros sinais de desesperança é procurar um psicólogo para determinar se a depressão ou outra condição de saúde mental está por trás desse sentimento.
A terapia é um dos tratamentos mais eficazes para a depressão, principalmente em casos graves, quando não se consegue sair da cama ou se tem ideação suicida.
Nas consultas com o psicólogo, o paciente aprende mais sobre essa condição e investiga as possíveis causas da depressão, além de aprender a gerir os sintomas depressivos de modo a não afetar as demais esferas da sua vida.
A duração do tratamento é variável e depende da necessidade de cada paciente, podendo ser finalizado após alguns meses ou perdurar por anos.
2. Modifique o seu modo de pensar
Quando esse estado emocional da desesperança se instala, ela se torna tanto sintoma quanto causa.
Pensamentos negativos fortalecem esse sentimento e o desencadeiam também.
Então, é preciso prestar atenção redobrada a qualidade dos seus pensamentos.
Comece mudando o seu jeito de pensar. Uma mudança grande como essa leva tempo, bem como requer esforço diário.
No começo, pode ser cansativo lutar contra os seus pensamentos, mas, com a prática, a sua mentalidade começa a mudar e os pensamentos desagradáveis se tornam menos frequentes.
Existem várias maneiras de fazer isso, tais como:
- Escreva os seus pensamentos recorrentes em um caderno e crie ‘versões’ positivas deles. Quando um pensamento negativo vier à sua mente, lembre-se do contraponto positivo e o repita.
- Comece a prestar atenção quando os pensamentos ruins aparecem e se possuem alguma ligação com as situações e as pessoas presentes no seu cotidiano. Por exemplo, se você pensa com frequência que determinada tarefa diária é chata, procure encontrar pontos positivos em fazê-la.
- Combata os seus pensamentos. Diga para si mesmo “isso não é verdade” ou “eu não deveria pensar assim” quando algo tentar lhe trazer para baixo. Estabeleça um diálogo consigo mesmo como se estivesse argumentando com outra pessoa.
3. Aceite as tribulações da vida
Todas as pessoas sabem que a vida é composta por momentos bons e ruins, mas a maioria tem dificuldade para aceitar as adversidades e os imprevistos.
Assim, começam a acreditar que elas são azaradas ou que os outros são a fonte de todos os seus problemas.
Essa postura dificulta o desenvolvimento de modos saudáveis de lidar com o estresse, a tristeza, a raiva e outras emoções negativas.
É preciso aceitar que tribulações existem e não são exclusivas à sua existência, mas acontecem com todas as pessoas, para conseguir encontrar soluções viáveis para elas.
Quando algo ruim acontecer, não pule para conclusões precipitadas.
Não tente encontrar culpados ou, ainda, se culpe pelo ocorrido. Aceite a situação como mais um dos desafios da vida e procure soluções quando estiver de cabeça fria.
Se precisar, desabafe com alguém de confiança sobre como você se sente.
4. Lembre-se das boas memórias
As pessoas têm muita facilidade para se lembrarem dos momentos ruins, desgastantes e embaraçosos.
Em compensação, demoram a lembrar das suas experiências de vida positivas.
Grande parte das pessoas mantém o foco somente no que acontece de ruim com elas, se esquecendo de que já passaram por muitas vivências boas e conheceram pessoas amáveis.
Quando você se sentir sem vontade para nada, lembre-se dos bons tempos e dos momentos posteriores a você ter conquistado alguma coisa importante, ter feito uma amizade ou iniciado um relacionamento.
Você pode se sentir tão bem quanto se sentiu naqueles momentos. A desesperança pode tentar convencê-lo do contrário.
Quando passamos por momentos difíceis, ficamos presos a esses momentos e podemos acreditar que nunca mais conseguiremos sair deles. Isso não é verdade.
Os períodos de adversidade, bem como os de felicidade, são passageiros e devemos agir de acordo com qual estamos vivendo no momento.
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Autor: psicologa Luzia Fatima de Andrade Lobato - CRP 06/119285 Formação: Especialista em Terapia Cognitivo Comportamental e pós-graduada em Saúde Mental. Possui vasta experiência em atendimentos para adultos e casais, com foco em demandas como ansiedade, estresse no trabalho, conflitos familiares, depressão, questões emocionais como autoestima e autoconfiança…