Espero que você goste desse artigo. Se você quiser, conheça os psicólogos em São Paulo e os psicólogos que fazem terapia online por videochamada.
Dinheiro e felicidade são duas coisas que sempre buscamos. As finanças pessoais são um caminho importante para essa busca.
Às vezes ouvimos que “dinheiro não traz felicidade“. É verdade isso? Felicidade e dinheiro podem sim andar lado a lado e, para não cairmos na utopia da “felicidade pura”, vamos pensar melhor nesses dois casos.
Os psicólogos entendem que as modas de “viver para ser feliz”, autoajuda e sustentabilidade são também nichos de mercado. Essas tendências faturam todos os anos, com livros, palestras e marketing.
>>>Leia também: 13 dicas simples para alcançar o bem-estar
Mas não só de hábitos saudáveis, vibrações positivas e prazer motivacional vive o ser humano no dia a dia.
Para a psicologia, é incontestável que as mudanças de hábito, força de vontade e pensamento positivo ajudam as pessoas que necessitam de energia extra para enfrentar seus próprios problemas pessoais.
O problema é que muitas pessoas acabam indo pelo caminho de rechaçar a saúde de suas finanças pessoais e isso não é um caminho saudável.
É preciso haver equilíbrio para conquistar o bem-estar pleno. E isso acontece de maneira mais efetiva a partir do autoconhecimento.
O efeito da assertividade é bastante conhecido no meio da psicoterapia. Para não ficar preso às tendências motivacionais da moda e pensar concretamente como conectar felicidade e dinheiro leia o artigo.
Finanças Pessoais e o Autocontrole
Revirar nossos hábitos e começar a projetar a nossa mente para as verdadeiras questões pessoais é um grande passo para o bem-estar. Assim sendo, devemos entender o que é a felicidade. Hoje, o termo “felicidade” tem sido usado de várias formas e servido para qualquer fim que indique uma saída ao prazer pessoal.
O seu uso estende-se desde encontrar-se num estado de alegria, supérflua ou não, até sentir leveza em relação aos aspectos práticos e concretos da vida. Vamos para este segundo caso.
A felicidade que discutimos aqui é aquela válida para o bem-estar da pessoa, em todos os níveis: mental, emocional e até físico.
Estudiosos da Universidade de Princeton nos Estados Unidos, em 2010, por exemplo, apontaram que a conexão entre dinheiro e felicidade possui comprovação real e científica.
O que fica evidente, no estudo, é que o fato das pessoas terem dinheiro o suficiente para viver e fazer o que desejam lhes apresenta uma sensação de “leveza no coração”.
Ou seja, menos preocupações constantes em sua mente com dívidas, subsistência ou outras inquietações de quem não ganha o suficiente para viver.
O Ganho Pessoal
Para a comunidade da psicologia, as finanças pessoais, quando balanceadas, geram sentimento de compensação. A ideia e a satisfação de conquistar a autossuficiência produz grande entusiasmo emocional, estados de euforia, além é claro, do júbilo.
O consumo por si só, pode não representar o ganho real da felicidade, mas quando associado a determinadas metas pessoais, assume uma natureza especial.
É importante ressaltar que apenas o consumo pode produzir momentos passageiros de alegria. Já o consumo realizado por meio do autocontrole das finanças pessoais adquire um estado de felicidade mais permanente.
Como ser feliz
A busca pela felicidade continua sendo um dos fatores mais importantes da vida humana. Quando se aplica às conquistas pessoais, esse valor provoca um acréscimo especial.
Existem casos de pessoas ricas que são infelizes… mas, devemos nos perguntar se a importância da conquista e da autonomia foram realmente significativas.
Desta forma, os psicólogos demonstram que não é exatamente o montante de dinheiro que a pessoa possui, mas como ele foi “trabalhado” para isso.
O dinheiro é, portanto, mais um fenômeno de relação do que de consumo. Também a felicidade está presente nas situações em que se suscita a busca pelo dinheiro e, por outro lado, quanto mais o estado de felicidade ocorre, mais recursos serão atraídos.
Assim, a sentença correta seria: a riqueza não necessariamente produz felicidade, porém a felicidade pode atrair a riqueza.
Uma das formas mais eficazes para o planejamento das finanças pessoais é a escolha certa do ramo de negócios ou do seu trabalho. Ocupar-se com coisas que geram satisfação, facilita consideravelmente as chances de novos capitais.
Poupar é uma das tarefas mais importantes na busca pelo equilíbrio das finanças. A falta da economia doméstica não é um bom atrativo para novos investimentos.
Confira no nosso guia completo sobre psicólogo e terapia. Nele você encontrará dicas de como selecionar o psicólogo certo para você.
Neste caso, o trabalho da psicologia em relação ao entendimento de felicidade e dinheiro está vinculado às finanças pessoais. Independente das crises, o papel do psicólogo é proporcionar a reflexão: para quê serve o dinheiro?
Por que é importante considerar as finanças pessoais como algo relacionado à felicidade?
O comportamento necessário para isso deve ser compreendido como não como uma fórmula mágica. Uma reeducação financeira faz a pessoa caminhar para uma conduta sadia. E não apenas de seu bolso como também para todos os aspectos da sua vida.
Valorizar este processo, e não apenas o consumo em si, gera benefícios para si mesmo, nas circunstâncias emocionais e intelectuais.
Está pronto para ser feliz? Condicione suas metas para as conquistas saudáveis, se ignorar a satisfação de adquirir bons investimentos para si. Procure um profissional da psicologia que lhe dará as ferramentas essenciais para esta busca.
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Autor: psicologa Luzia Fatima de Andrade Lobato - CRP 06/119285 Formação: Especialista em Terapia Cognitivo Comportamental e pós-graduada em Saúde Mental. Possui vasta experiência em atendimentos para adultos e casais, com foco em demandas como ansiedade, estresse no trabalho, conflitos familiares, depressão, questões emocionais como autoestima e autoconfiança…