Espero que você goste desse artigo. Se você quiser, conheça os psicólogos e os psicólogos que fazem terapia online por videochamada. Autor: Luzia Fatima de Andrade Lobato - Psicólogo CRP 06/119285
A indecisão é uma característica muito comum. Quando na medida certa, ela não causa nenhum incômodo emocional, mas, quando a incapacidade de se decidir é extrema, ela gera frustração, raiva e até embaraço.
Pessoas indecisas quase sempre reconhecem que a sua dificuldade para fazer escolhas não afeta somente as suas vidas, mas a vida de outras pessoas também.
Por isso, ficam irritadas consigo mesmas, mas não sabem o que fazer para mudar essa característica.
Você é muito indeciso?
A indecisão é a característica das pessoas que levam muito tempo para tomar uma decisão, independentemente do que seja.
Ela pode ter relação com questões profissionais, acadêmicas, de relacionamento e até pequenas coisas do dia a dia, como decidir qual bebida tomar em um restaurante ou qual caminho fazer para chegar a um determinado lugar.
Pessoas indecisas pensam demais antes de uma tomar decisão, avaliando cada detalhe da situação e possível consequência antes de fazer uma escolha. Sendo assim, costumam ter dificuldade para agir no improviso.
É igualmente comum que remoam suas decisões, mesmo quando trazem coisas boas, dezenas de vezes.
A indecisão ocasional é normal, principalmente quando se precisa tomar uma decisão importante para a sua vida, como aceitar um emprego ou mudar de cidade.
Entretanto, quando a indecisão é recorrente, ela pode gerar vários incômodos para a vida das pessoas indecisas.
O tempo que demoram para chegar a um veredicto, por exemplo, irrita tanto os outros quanto elas mesmas.
Elas sentem a pressão e cobrança para tomar uma decisão rápida, mas possuem dificuldade para chegar lá.
Abaixo, veja alguns sinais de indecisão extrema:
- Demorar para tomar decisões simples, como o que comer e que roupa usar para o dia;
- Somente a ideia de tomar uma decisão causa ansiedade;
- Demorar para tomar decisões grandes, que podem mudar o curso da vida;
- Dificuldade para se impor em situações;
- Pedir constantemente por conselhos antes de tomar uma decisão;
- Arrepender-se após fazer uma escolha;
- Passar horas pensando se aquela foi uma boa ideia ou não; e
- Fazer comparações constantes.
O que causa a indecisão?
A indecisão pode parecer um problema simples, mas os fatores atrelados a ela são variados e muitos possuem raízes emocionais, conforme visto abaixo:
Falta de confiança
A falta de confiança em si mesmo é uma das razões comuns para a indecisão.
Quem não confia em sua própria capacidade para lidar tanto com adversidades quanto com oportunidades, tem dificuldade para tomar uma decisão.
Você não tem certeza se vai conseguir gerenciar os desdobramentos das suas escolhas, por isso, sente a necessidade de enrolar.
Medo do fracasso
O medo de tudo dar errado é outro motivador comum da dificuldade de tomar decisões.
Se você cresceu em um ambiente em que decisões são associadas com erros e acertos, a possibilidade de fracassar pode parecer extremamente assustadora.
Pessoas que foram ensinadas a associar as decisões com oportunidades para crescer e se desenvolver tendem a ter menos medo de errar.
Perfeccionismo
O perfeccionismo é o desejo de fazer tudo com perfeição. Embora seja frequentemente associado ao trabalho, ele engloba outras esferas da vida.
Além de entregar um trabalho perfeito, você quer agir com perfeição e só tomar boas decisões.
O problema é que a perfeição não é um objetivo viável. Em suas tentativas para ser perfeito o tempo todo, você pode analisar demais as situações e sabotar a si mesmo.
Perda de motivação
A dificuldade para tomar decisões pode ser um sinal da perda de motivação.
O que antes era importante para você deixa de fazer sentido, então você não sente vontade de continuar trabalhando naquilo ou de levar um determinado modo de vida.
Assim, leva mais tempo para fazer decisões no dia a dia.
Falta de autoconhecimento
A indecisão constante é um sinal de falta de autoconhecimento.
Você não se conhece o suficiente para saber o que é melhor para você.
Logo, acaba tomando decisões que não lhe beneficiam em nada.
Abulomania
A abulomania, também conhecida como a doença da indecisão, trata-se da incapacidade extrema de se decidir por conta própria.
Essa condição não é reconhecida pelo DSM-V, mas já existem muitos estudos e artigos sobre ela.
Ela está tipicamente associada a depressão, ansiedade e outras condições que afetam a capacidade de tomada de decisão.
Quando a indecisão se torna um problema?
A indecisão começa a se tornar um problema quando interfere na sua qualidade de vida.
É comum, por exemplo, que pessoas indecisas façam decisões equivocadas por conta de pressões externas ou por se levarem à exaustão de tanto pensar nas opções disponíveis.
Do mesmo modo, elas podem ouvir demais entes queridos, amigos e até indivíduos que não as conhecem antes de tomar uma decisão.
Assim, acabam fazendo escolhas que não lhe beneficiam.
Embora conselhos de terceiros possam ser muito úteis, é preciso saber quando os ouvir.
Geralmente, pessoas indecisas não sabem quando devem ouvir os outros ou seguir a sua própria intuição.
A indecisão também se torna um problema sério quando você fica demasiadamente ansioso ou estressado quando precisa se decidir.
Só de pensar na possibilidade de tomar uma decisão errada, você fica inquieto e começa a estimular pensamentos negativos sobre um futuro que ainda não aconteceu.
Pessoas ansiosas tendem a passar por essa experiência com frequência.
Como combater a indecisão?
Se a indecisão é um grande problema em sua vida, está na hora de fazer mudanças.
É possível transformar a indecisão extrema em facilidade para tomar decisões.
No entanto, para isso, você precisa dedicar tempo para se conhecer e entender por que fazer escolhas é tão difícil para você.
Separamos cinco dicas para combater a indecisão em seguida. Entretanto, você também pode optar por conversar com um profissional sobre a sua dificuldade de fazer escolhas.
A terapia é uma ferramenta bastante eficaz para ajudá-lo em processos de mudança.
1. Mude o seu jeito de pensar
Se você acredita que a única coisa que importa é errar ou acertar ao fazer uma escolha, procure mudar o seu jeito de pensar.
Você pode ter sido ensinado por seus pais ou outras pessoas que o peso de uma escolha errada é imensurável. Mas, na realidade, não é bem assim.
Mesmo que você tenha feito uma escolha ruim, você pode trabalhar para reverter a situação, aprender com essa experiência e tomar uma decisão melhor no futuro.
Cada decisão tomada é um caminho que se abre para o autoconhecimento, o desenvolvimento da inteligência emocional e a aquisição de experiência de vida.
2. Tome uma decisão e avalie as consequências
Experimente tomar uma decisão sem pensar muito e avalie as consequências das suas ações.
Elas são tão ruins quanto você imaginou ou são fáceis de administrar? Avalie a situação de maneira racional, ignorando pensamentos negativos que buscam ver o lado ruim.
É provável que você perceba que as consequências não são tão desastrosas e você consegue, de fato, lidar com elas, mesmo que precise se esforçar um pouco mais para administrar o estresse.
Para esse exercício, escolha algo simples, como uma refeição ou um evento social.
3. Siga a sua intuição
As pessoas muitas vezes ignoram a sua intuição e fazem escolhas que as deixam infelizes.
O medo de ouvir a si mesmo, do fracasso ou do arrependimento fala mais alto, silenciando a sua voz interior.
Experimente fazer diferente a partir de agora. Antes de tomar uma decisão, seja ela simples ou complexa, faça uma reflexão e ouça aquele sentimento dentro de você que tenta lhe direcionar para o caminho mais vantajoso.
4. Se conheça
Se você não se conhece, como sabe o que é melhor para você? Quando temos ciência de nossos talentos, aptidões e desejos, conseguimos escolher o melhor caminho para nós.
Pode ser que as coisas não saiam como planejado no futuro, mas, ao fazer a sua escolha, você levou em consideração apenas fatores condizentes com as suas ambições e personalidade.
Em outras palavras, você está no controle da situação e pode navegá-la sem o peso da culpa.
5. Pergunte-se quem você está tentando agradar
Entender as suas motivações é essencial para tomar a decisão mais apropriada para você.
Por exemplo, você pode ter o desejo de avançar na sua carreira ou mudar de profissão, mas, como sabe que as suas escolhas não afetam somente você, não consegue sair do lugar.
Ainda que filhos, cônjuge e entes queridos possam ser afetados por suas escolhas, quem vai viver a sua vida é você.
Então, pergunte-se quem você está tentando agradar antes de fazer uma escolha.
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