Espero que você goste desse artigo. Se você quiser, conheça os psicólogos e os psicólogos que fazem terapia online por videochamada. Autor: Luzia Fatima de Andrade Lobato - Psicólogo CRP 06/119285
Trabalhar o autoconhecimento e entender a si mesmo – emoções, pensamentos e ações – é um processo extremamente importante e que pode ser obtido por meio da autoanálise.
Sim, apesar de esse processo quando guiado por um profissional possibilitar resultados mais rápidos e satisfatórios, a autoanálise pode ser bastante benéfica também, auxiliando o indivíduo a ganhar clareza sobre si para evoluir e cuidar do seu bem-estar.
Neste artigo, preparamos alguns passos e dicas de como você pode fazer a autoanálise para se tornar uma pessoa melhor, especialmente para si mesmo. Boa leitura!
O que é a autoanálise?
A autoanálise consiste no processo de observar, refletir e avaliar a si próprio. Para isso, são utilizadas diferentes técnicas que, juntas, ajudam o indivíduo a obter uma maior compreensão sobre si mesmo.
Essa análise própria pode acontecer em qualquer momento da vida, apesar de muitas pessoas a buscarem quando estão passando por alguma transformação ou desafio.
Entretanto, vale dizer que fazê-la quando se está bem emocionalmente e sem adversidades, é bastante positivo, uma vez que a mente está mais clara e, portanto, permite alcançar resultados mais satisfatórios e reais.
Quais são os benefícios de se analisar?
Fazer uma autoanálise pode trazer inúmeros benefícios para a vida de uma forma geral, desde o equilíbrio das emoções até as mudanças de condutas no dia a dia.
A seguir, listamos as principais vantagens de se investir nesse processo:
- Ajuda no desenvolvimento pessoal e profissional.
- Contribui para a definição de metas e objetivos de vida claros.
- Auxilia na identificação de gatilhos e situações que geram sofrimento.
- Permite identificar crenças, valores e pontos fortes e fracos que moldaram a sua personalidade.
- Ajuda a tomar decisões mais assertivas.
- Possibilita gerenciar melhor as emoções e mudar padrões de comportamento e pensamento problemáticos.
- Contribui para a construção de relacionamentos mais saudáveis.
Como é possível perceber, vale muito a pena investir na autoanálise.
Como fazer a autoanálise e obter resultados satisfatórios?
Para colher esses e outros benefícios da autoanálise, é preciso ter resiliência. Afinal, conhecer-se pode ser doloroso. Além disso, você deve manter a dedicação e não desistir no meio do caminho, pois os resultados não são imediatos.
Para ajudá-lo neste processo, separamos algumas dicas e técnicas de como fazer uma autoanálise produtiva:
1. Monitore a si mesmo
O automonitoramento é uma das partes mais importantes no processo de autoanálise. Ele exige que você preste atenção em todos os seus pensamentos e atitudes ao longo dia, inclusive aqueles automáticos e “inconscientes”.
Desse modo, é possível identificar os padrões de pensamento e comportamento que não são saudáveis e que prejudicam o seu bem-estar.
Outro ponto que vale a pena monitorar são as pessoas e situações que induzem você a agir de determinado modo, ou seja, os famosos gatilhos.
Ao fazer esse monitoramento, começará a ser menos desafiador fazer mudanças conscientes em sua vida de maneira geral.
2. Questione a si mesmo e terceiros
Para desenvolver a autoanálise e o autoconhecimento, também é preciso se questionar.
Questione-se sobre tudo, sobre as coisas mais superficiais até as mais profundas na sua vida. Dentre as perguntas que você pode se fazer, estão:
- O que eu desejo para minha vida?
- O que me impede de alcançar meus objetivos?
- O que mais amo fazer? E o que não gosto?
- O que eu faria de diferente em minha vida se não houvesse julgamentos?
- Qual é a memória mais feliz que tenho da infância, da adolescência e da fase adulta?
Além do autoquestionamento, você também pode (e deve) questionar pessoas do seu ciclo. Mas, atenção: escolha bem essas pessoas, elas precisam ser de confiança e desejarem o seu bem para falarem realmente aquilo que percebem e não algo que possa te ferir.
Sendo assim, ao selecionar esses indivíduos entre amigos e familiares, questione-os sobre como eles te veem, o que admiram em você, o que acham que você poderia mudar…
É preciso estar preparado para lidar com as possíveis críticas, mas saiba separar as construtivas das destrutivas. Esse é um processo que vai te ajudar, inclusive, a saber diferenciar realidade de percepções alheias.
3. Faça um diário
Crie o hábito de anotar em um diário todas as situações relevantes que aconteceram no seu dia. Além dos acontecimentos, destaque também quais foram suas reações e quais emoções surgiram após o fato.
Essa valiosa ferramenta, chamada de escrita terapêutica, te permitirá compreender e analisar de forma mais clara suas interações com os eventos e as pessoas, bem como as emoções que mais têm sido frequentes em sua vida.
Lembre-se de não se julgar na hora da escrita. É uma oportunidade de se expressar de forma livre e aberta para que seja possível obter uma autoanálise sincera e construtiva.
4. Encontre espaço no seu dia a dia para a prática
É muito importante também entender que a autoanálise é uma prática que deve ser inserida no seu dia a dia, de forma consistente.
Isso significa que a sua rotina deve ser desacelerada para que você tenha oportunidade de refletir com calma sobre seus sentimentos e ações. Do contrário, isto é, se você fizer reflexões esporádicas, dificilmente colherá bons resultados.
E fique tranquilo, não será necessário separar longas horas para mergulhar nesse processo. Uma caminhada ou um intervalo de 15 minutos no escritório, por exemplo, já podem ser bastante úteis. O mais importante é manter a frequência!
5. Faça terapia
Fazer uma autoanálise profunda pode não ser uma tarefa simples de realizar sozinho, seja por falta de foco ou por não conseguir se aprofundar ao se deparar com alguma emoção ou trauma mais doloroso.
Nesse sentido, contar com o suporte de um psicólogo pode ser bastante útil.
Por meio da psicoterapia, o psicólogo conduzirá processos mais profundos de autoconhecimento e poderá te ajudar a organizar conflitos internos e emoções confusas ou difíceis de se lidar.
Assim, com o passar do tempo, será possível ter mais segurança, clareza e confiança para realizar uma autoanálise fora das sessões de terapia.
Portanto, se você tem encontrado alguma dificuldade para seguir com sua autoanálise e deseja se tornar uma pessoa melhor e com mais qualidade de vida, não deixe de procurar um psicólogo qualificado para te ajudar nesse processo!
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Autor: psicologa Luzia Fatima de Andrade Lobato - CRP 06/119285 Formação: Especialista em Terapia Cognitivo Comportamental e pós-graduada em Saúde Mental. Possui vasta experiência em atendimentos para adultos e casais, com foco em demandas como ansiedade, estresse no trabalho, conflitos familiares, depressão, questões emocionais como autoestima e autoconfiança…