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A obesidade em si não é uma doença, porém, trata-se de um fator de risco para uma série delas. E aí está o perigo.
Pessoas obesas têm muito mais chances de desenvolver problemas, como hipertensão, doenças cardiovasculares e diabetes, entre outras.
Mas, o que causa a obesidade? O excesso de peso, às vezes, está ligado ao patrimônio genético da pessoa, a maus hábitos alimentares ou até mesmo a disfunções endócrinas.
Por isso, somente um médico pode dar um diagnóstico preciso.
Mas vale lembrar que a falta de controle emocional, a ansiedade excessiva e a dificuldade de lidar com frustrações podem acarretar na obesidade, e um psicólogo ajuda muito nesses casos.
Existe a dúvida sobre quando uma pessoa pode ser considerada obesa. Para diagnosticar o excesso de gordura corporal de adultos, o melhor é usar o índice de massa corporal, conhecido como IMC.
Ele é calculado dividindo-se o peso da pessoa pela sua altura elevada ao quadrado.
A Organização Mundial da Saúde considera como normal o indivíduo que tem o IMC entre 18,5 e 24,9. Já a obesidade é atribuída a quem tem IMC acima de 30.
População cada vez mais obesa
Confira no nosso guia completo sobre psicólogo e terapia. Nele você encontrará dicas de como selecionar o psicólogo certo para você.
Somente no Brasil, estima-se que há 18 milhões de obesos. Se somarmos a isso, aqueles que estão “acima do peso”, o número é de 70 milhões, e este grupo vem aumentando cada vez mais.
Alguns atribuem à alimentação moderna, muito rica em gorduras e açúcares, e à falta de exercícios físicos.
Outros alegam que a vida atribulada, a pressão e a baixa qualidade de vida têm acarretado uma série de problemas psicológicos, que podem estar por trás destas estatísticas.
Os casos mais comuns de obesidade, relacionada a fatores psicológicos, estão ligados à diminuição drástica da autoestima e um quadro de depressão.
Também são recorrentes os casos de ansiedade em excesso, que leva a pessoa a comer desenfreadamente de forma a controlar expectativas exageradas.
Outros estudos comprovam que pessoas obesas têm mais dificuldade em iniciar e manter relacionamentos afetivos, também como consequência da diminuição da autoestima.
Quando já existe um relacionamento amoroso, a vida sexual é prejudicada.
A obesidade masculina causa redução da testosterona, redução de libido e problemas de ereção. Entre as mulheres, também ocorre a redução de hormônio feminino e aumento do nível dos hormônios masculinos.
Por isso, algumas mulheres obesas ganham mais pelos, têm irregularidade no ciclo menstrual e redução de fertilidade.
Fuja das fórmulas mágicas
Para combater a obesidade, muitos pacientes recorrem aos medicamentos que existem no mercado.
Mas esses não devem ser usados como única forma de tratamento, até porque atuam diretamente no cérebro e têm muitos efeitos colaterais como insônia, irritabilidade, aumento da pressão sanguínea, boca seca, batimentos cardíacos acelerados e prisão de ventre, sintomas que até pioram a condição física e mental da pessoa.
Isto sem falar na dependência. Por isso, jamais compre remédios para emagrecer pela internet ou sem prescrição médica. Não existem fórmulas mágicas!
A comida não é apenas nutrição. Na nossa cultura, ela significa amor, carinho, afeto, segurança e comemoração. Alguém já viu festa sem comida?
Por estar ligado a tantas emoções, o hábito de se alimentar pode sofrer alterações e a psicologia está apta a identificar quais estímulos estão por trás de uma pessoa que come de forma exagerada.
Como já dissemos, há muitas situações de estresse, problemas afetivos, autoestima, ansiedade e depressão que causam essa disfunção.
Numa psicoterapia, paciente e psicólogo vão, juntos, refletir sobre diversos aspectos, como o quanto o obeso quer mesmo emagrecer e o quanto está disposto a iniciar uma guerra contra a balança.
Comer virou uma compulsão? Apresenta transtorno noturno de assaltar a geladeira na madrugada? O que o leva a fazer isto?
A Terapia Comportamental e a Terapia Cognitivo Comportamental tratam a ansiedade e a compulsão, sendo que o tempo é diretamente proporcional a fatores que variam muito, como experiências anteriores com dietas, idade do paciente, histórico de saúde, hereditariedade, transtornos específicos, etc. Por isso, buscar a ajuda de um psicólogo é fundamental.
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Autor: psicologa Letícia Batista Lopes - CRP 06/168484Formação: A psicóloga Letícia Lopes é graduada pela Universidade Paulista, pós-graduada em Saúde Mental pelo CEPPS e possui formação em TCC Terapia Cognitivo Comportamental pelo CETCC. Atua em seus atendimentos utilizando predominantemente a abordagem Humanista.