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Distúrbio alimentar, também conhecido como compulsão alimentar, é um tipo de transtorno que afeta milhões de pessoas em todo o mundo.
Segundo os estudos da psicologia, esse transtorno tem algumas causas visíveis e seu tratamento é fácil de realizar se diagnosticado com certa antecedência.
O distúrbio alimentar trata-se de um transtorno mental em que a pessoa passa a ter um relacionamento não saudável com os alimentos.
Ela pode, por exemplo, sentir uma grande necessidade de ingerir alimentos de forma constante, mesmo quando não está com fome.
Normalmente, a pessoa ingere grandes quantidades de alimentos em pouco tempo. No entanto, em alguns casos, pode ocorrer também o contrário, em que a pessoa deixa de ingerir alimentos por causa de transtornos psicológicos.
Para alcançar o padrão de beleza dos dias atuais, cada vez mais jovens, adolescentes e até crianças estão recorrendo a dietas pesadas, exagerando nos exercícios físicos, provocando vômitos e até partindo para a isenção total de comidas. Estes comportamentos podem acarretar doenças graves.
A boa notícia é que há como identificar esses distúrbios alimentares, existem tratamentos e, muitas vezes, ocorre a cura.
Por isso, ao perceber sintomas de distúrbio alimentar, que podem vir acompanhados de ansiedade e depressão, não se pode ter vergonha ou medo de procurar por ajuda profissional. Um psicólogo tem um papel importantíssimo nesses casos.
A magreza extrema e a busca pelo corpo perfeito são pesadelos no mundo todo.
Entre os transtornos mais conhecidos estão a anorexia, a bulimia e a vigorexia, todos relacionados à preocupação exagerada com o corpo e a uma visão distorcida da imagem que se vê no espelho.
Tipos de distúrbios alimentares
Entre os principais tipos de distúrbios alimentares podemos encontrar:
- Anorexia nervosa;
- Bulimia;
- Transtorno de Compulsão Alimentar (TCA);
- Transtorno da Compulsão Alimentar Periódica (TCAP);
- Vigorexia.
Causas do distúrbio alimentar
Entre as possíveis causas de um transtorno alimentar, podemos citar:
- Dietas feitas de forma equivocada, em geral reproduzidas nas mídias, sem consulta médica;
- Ansiedade e depressão, já que comer equivaleria a compensar esses problemas;
- Problemas de autoimagem e, neste caso, surgem a anorexia, o contrário da ingestão;
- Outros problemas emocionais, como traumas, fobias, transtorno obsessivo-compulsivo, questões hormonais, entre outros;
- Estresse, da mesma forma que a ansiedade, este problema leva, além da compulsão alimentar, certos vícios;
- Baixa autoestima.
Veja como identificar as principais doenças causadas por distúrbios alimentares:
Anorexia:
Repare se a necessidade exagerada de perder peso começou de repente e aos poucos. Veja se a pessoa está optando por dietas rigorosas e se comenta que está se achando muito gorda quando, de fato, você percebe que não está.
Observe se há uma grande perda de peso deliberada e medo de engordar. Há uma verdadeira fobia de engordar?
A pessoa chega a passar dias sem comer e se sente culpada quando não resiste e come uma porção bem pequena de alguma comida? Se for alguém em fase de crescimento, veja se as atitudes estão afetando o metabolismo, o crescimento e o desenvolvimento do corpo.
Há autodepreciação, momentos de hiperatividade ou exercícios físicos em excesso? Se for mulher, houve perda da menstruação?
Perceba se a sensibilidade ao frio aumentou e se estão ocorrendo mudanças graves de humor, com episódios de irritação, tristeza extrema e falta de sono.
Bulimia:
Veja se está havendo ingestão exagerada e compulsiva de alimentos.
Perceba se após se alimentar, vêm os chamados métodos compensatórios, como induzir o próprio vômito, usar laxantes e diuréticos e praticar muito mais exercícios intensos como forma de evitar o ganho de peso.
Observe se a pessoa evita, repetidamente, os lugares nos quais é preciso expor seu corpo, como piscina ou praia. É alguém que convive muito com atletas, bailarinos e modelos ou é um deles?
Estão havendo alterações bruscas de humor, uma preocupação constante com o valor calórico dos alimentos, erosão do esmalte do dente ou mudanças radicais no estado emocional, como depressão, tristeza, culpa e ódio por si mesmo?
Vigorexia:
Está havendo uma compulsão por ganho de massa muscular e por um corpo perfeito, musculoso e em forma? A pessoa apresenta e fala exageradamente sobre a determinação em ter um corpo forte, sarado e passar horas seguidas malhando?
Passa um tempo exagerado em academias e alterou a percepção sobre o seu próprio corpo? Veja se diminuiu a autoestima e se a pessoa se acha fraca e magra e, por isso, busca dietas proteicas e esteroides anabolizantes.
Houve mudança de personalidade, aumentou a automedicação e ocorreram mudanças drásticas na dieta?
O distúrbio alimentar exige muita atenção!
Essas doenças relatadas aqui e outras relacionadas aos transtornos alimentares são graves e podem levar à morte.
Elas são consideradas psicológicas e, às vezes, estão ligadas a traumas, rejeição social e problemas de ajuste familiar.
Os estudos comprovam que as causas estão ligadas a diversos fatores biológicos, psicológicos, sociais, culturais e familiares.
Os fatores emocionais e psicológicos podem ser tratados por um psicólogo competente e especializado.
Neste contexto, os pais, parceiros, familiares e amigos devem mostrar compreensão com o momento e ajudar os portadores desses distúrbios, convencendo-os a procurar um psicólogo.
A cura não é fácil, mas a psicoterapia vai ajudar o paciente a lidar com a situação e, se for o caso, o psicólogo poderá também indicar que o paciente procure um psiquiatra para a utilização de medicação.
Como tratar distúrbios alimentares
Para saber como tratar um distúrbio alimentar de forma simples, antes de consultar um profissional, procure sempre hidratar o seu organismo.
Mas lembre-se, a ajuda de um psicólogo, e não a automedicação são fundamentais para um bom resultado.
Em geral, o tipo de diagnóstico e exames de como tratar um distúrbio alimentar seguem a direção de algumas áreas da saúde, tais como: clínica médica geral, nutrólogos, psiquiatras, psicoterapia, endocrinologia, cardiologia, entre outras.
O distúrbio alimentar exige uma atenta observação de todo o histórico da pessoa, para que se possa realizar um diagnóstico. Através de seus sintomas, o profissional indicará um tratamento específico.
O profissional levantará a possibilidade de utilizar medicamentos, suplementos, tipos de terapias e uma série de atividades que a pessoa deverá executar, sob acompanhamento regular.
Todo o diagnóstico será baseado nos relatos da pessoa, de seus familiares e demais informações acerca da sua saúde mental e física.
Assim, o profissional orientará a pessoa a realizar exames, a fim de avaliar o estado de saúde do paciente. De qualquer forma, como tratar um distúrbio alimentar envolve diversas consultas e exames, tal tratamento incorpora ambos fatores físicos e emocionais.
Se a pessoa com o transtorno ignorar o tratamento, podem ocorrer complicações sérias como a obesidade, problemas cardíacos, diabetes tipo 2, alteração dos níveis de colesterol, bulimia e depressão crônica.
O tema do transtorno e compulsão alimentar é muito importante para os dias de hoje, e todos os psicólogos chamam a atenção especial para as suas causas.
Assim, a ajuda da família para as pessoas que tem algum tipo de transtorno alimentar é muito importante. A pessoa necessita estar consciente de que a sua luta contra o problema não se fará de forma isolada.
Não existe vergonha sobre seu corpo, a família não emitirá julgamentos morais, logo, esse primeiro passo é válido ao reconhecer a forma como a pessoa é. A psicoterapia é um tratamento eficaz que ajuda de forma satisfatória o tratamento do paciente ao perceber seus próprios gatilhos que o levaram a comer ou não, de forma compulsiva.
Caso, você esteja lutando contra esse problema alimentar, saiba que não está sozinho. Em nosso site temos muitas dicas e orientações escritas pelos melhores psicólogos para saber como tratar um distúrbio alimentar.
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Autor: psicologa Vitória Appoloni Correia - CRP 06/143864Formação: Especialista em Análise do Comportamento Aplicada, atua com TCC - Terapia Comportamental e é pós-graduada em Sexualidade Humana e Sexologia, atua em seu consultório particular com demandas de ansiedade, relacionamentos, depressão, terapia de casal e vida profissional...