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Sentir-se inferior pode se caracterizar por inúmeras razões.
É um assunto bastante delicado e que precisa ser tratado com cautela, e, antes de tudo, é importante que o indivíduo reconheça que está se sentindo “inferior” em relação a algo ou alguém.
Inferioridade pode estar ligada aos amigos, que aparentemente você cria a fantasia de que têm mais poder material, emocional e afetuoso que você; ao trabalho, onde você acredita que as pessoas que convivem com você têm mais dinheiro ou que ganham melhor; à família, que você acredita que não tem oferecido tudo o que poderia, e acaba por sentir-se excluído.
Sentir-se inferior também está diretamente ligada à baixa autoestima e também à depressão.
Quando você não se sente plenamente seguro de si e confiante de suas atitudes, algumas coisas podem parecer “distorcidas” aos seus olhos: você acredita que as pessoas na rua olham para você com ar de reprovação, em apresentações você pode “travar” por achar que todos irão criticar seu desempenho, entre outros fatores.
Como disse, acima de todas essas questões, é importante que o paciente entenda pelo que está passando e até que ponto isso o incomoda – em alguns casos, o paciente só percebe que isso o afetou quando a vontade de sair de casa, fazer coisas diferentes ou estar em ambientes com outras pessoas tornou-se tarefa árdua.
Como a terapia poderia ajudar?
Este tema é muito abordado em sessões de psicoterapia, e bastante estudado por nós psicólogos.
É muito importante que o indivíduo que se sente inferior analise se essa é uma situação pontual ou se é necessário buscar a ajuda de um psicólogo.
O objetivo da terapia diante desta demanda é mostrar ao paciente a sua importância, recuperar e fortalecer os seus valores e entender o que o levou a ter o pensamento de inferioridade, por qual linha de pensamento ele chegou até ali, e mostrar novos caminhos, novas formas de enxergar as coisas e as pessoas, principalmente àquelas com quem ele convive diariamente.
O psicólogo irá ouvir a forma como você tem encarado suas questões, quais alternativas tem buscado para obter resultados diferentes, e entender o que pode ter desencadeado todo o processo de inferioridade, a partir daí, trabalhará com evidências que possam mostrar ao paciente outra forma de enxergar a mesma situação.
É sempre importante ressaltar que a terapia trata-se de um trabalho em conjunto com o paciente, onde os dois devem pensar juntos e encontrar respostas juntos, é como um trabalho em equipe, em que um não obterá resultados satisfatórios se o outro não caminhar pela mesma estrada.
Por isso, antes de iniciar um processo terapêutico é importante que o paciente perceba que é desta ajuda profissional que ele está precisando e, caso tenha dúvidas, converse com o profissional para entender se ele realmente poderá ajudá-lo (a).
O psicólogo nessa fase será realmente a melhor ferramenta para um novo caminho, de alegria e novos aprendizados!
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Autor: psicologa Luzia Fatima de Andrade Lobato - CRP 06/119285 Formação: Especialista em Terapia Cognitivo Comportamental e pós-graduada em Saúde Mental. Possui vasta experiência em atendimentos para adultos e casais, com foco em demandas como ansiedade, estresse no trabalho, conflitos familiares, depressão, questões emocionais como autoestima e autoconfiança…