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Saiba mais sobre a carência afetiva e descubra como enfrentar este problema.
A carência afetiva está ligada também a outros problemas emocionais, sintomas que as pessoas dificilmente prestam muita atenção.
Por este motivo, grande parte delas culpa o seu estado emocional atribuindo a responsabilidade aos outros.
Para a psicologia, os seus sintomas são específicos da dependência emocional. Portanto vamos conhecer mais sobre as características da carência afetiva e como nos livramos dela.
O que é a carência afetiva?
Em alguns casos, a carência afetiva é experimentada desde a infância e pode persistir pela idade adulta.
A carência afetiva pode ser desenvolvida ainda no seio da família, cujos laços sofreram enfraquecimento sentimental, seja por trauma familiar, morte, abandono, abusos, doença ou separação.
Em outros casos, a falta ou o isolamento dos laços familiares terminaram por romper relações básicas na criança.
Ela esteve submetida a processos de rejeição e desproteção, o que gerará inevitavelmente conflitos no futuro.
A criança ou jovem que sofreu de carência afetiva desenvolverá aspectos distintos em sua personalidade.
Pode ser a ausência de um pai ou de uma mãe, que provocará a privação de proteção e referência.
Neste sentido, a carência afetiva pode indicar uma série de sintomas.
Os sintomas da carência afetiva
Como dito, a carência afetiva pode ser sintoma de algo mais sério, como dependência emocional e até mesmo depressão. Por isso é importante estar atento aos sinais. Confira os principais sintomas que caracterizam a carência afetiva.
- Zelo em excesso;
- Ciúmes desmedidos;
- Necessidade de atenção;
- Dependência emocional;
- Submissão;
- Medo e fobias;
- Falta de objetivos pessoais;
- Inferioridade.
Como tratar a carência afetiva?
Primeiramente basta reconhecer-se num estado de dependência e carência afetiva para que a pessoa comece um processo de reação. A escolha pelos métodos da psicologia são muito importante neste momento.
Um bom profissional da área fará com que a pessoa possa enxergar as situações pelas quais vive, de outra forma, aliviando basicamente algumas tensões. Conhecer melhor a si mesmo já um grande passo dado.
Mas para dar início a um tratamento para lidar com a carência afetiva, a pessoa deve estar devidamente à vontade consigo mesma. Ou seja, não pode estar sofrendo influência nem externa ou estar se culpando pela dor que sente.
Confira no nosso guia completo sobre psicólogo e terapia. Nele você encontrará dicas de como selecionar o psicólogo certo para você.
Este processo deve ser tratado de forma cautelosa. Aqui se inicia um decurso de auto-valorização pessoal, de buscar as qualidades inerentes em si para poder reagir contra os sentimentos que bloqueiam as condições de se libertar.
Identificar os pontos positivos e negativos dentro de si é uma experiência muito válida. O peso final na balança poderá ser melhor interpretado com a ajuda da psicoterapia.
Não veja obstáculos nestes pontos negativos, todas as pessoas erram e possuem defeitos. O psicólogo fará o papel de ensinar a lidar com esses pontos negativos e atenuá-los na medida do possível.
Com o tempo, a pessoa verá que é capaz de poder enxergar a realidade ao seu redor de outra forma. O quão importante é ver o mundo lá fora com mais cores, fazendo a pessoa se sentir com maior grau de autoconfiança.
A dependência emocional está intimamente atrelada à carência porque ambas surgem da necessidade de complementar as lacunas deixadas por algum trauma no passado.
A carência afetiva faz a pessoa se auto-enganar, destruindo seu brio, o orgulho saudável, autoestima e amor próprio. Com estas qualidades, a possibilidade de satisfazer a si mesmo será encantadora.
Chegar até este estágio não é difícil, basta a pessoa iniciar o processo de reconhecimento e de querer mudar seu estado de dependência. E quando este processo torna-se penoso o suficiente para abandonar a esperança?
Existem casos que a carência afetiva está num estágio avançado, onde seus sintomas são superiores e altamente enraizados. São os casos de pessoas que sofrem destes danos há muitos anos.
Não bastante, quando a pessoa está passando por esse problema, tem a infelicidade de cair em relacionamentos duvidosos e complicados, somando mais perigo. É quando a pessoa percebe que, em geral, encarar novos relacionamentos não necessariamente preencherá o vazio que existe e a carência afetiva permanecerá.
Esta experiência tende a ser desastrosa por seu inconsciente enviará alertas a todo momento para que nenhum tipo de relação é boa o suficiente. O grau de insatisfação pode aumentar consideravelmente. Resumindo:
- Não gerar expectativas;
- Pensar nas boas qualidades e entender qual a sua natureza;
- Você só depende de você;
- A ansiedade é inimiga da razão;
- A submissão não é justificável;
- O critério de isolamento e o contrário dele, o controle excessivo são igualmente nocivos.
Por mais estranho que pareça, o afeto significa também a capacidade de dar e receber, não apenas ganhar. Como uma troca, o afeto pode ser alimentado no sentido que a pessoa dá para este sentimento.
A necessidade extrema do outro para se sentir feliz e querida cria um desgaste e desproporção significativo. Se a causa da carência for um trauma de infância, a psicoterapia também desatará os nós que a prendem.
Se relacionar é uma arte. A pessoa só preencherá seu “vazio” no momento em que estiver bem consigo mesma e saber lidar com momentos sozinha. O afeto existe e é demonstrado de diversas formas pelo ser humano.
Não duvide da sua capacidade de confiar em si mesmo. Procure a ajuda especializada de um psicólogo.
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Autor: psicologa Natalia Queiroz Nunes de Oliveira - CRP 06/117294Formação: Especialista em TCC - Terapia Cognitiva Comportamental, com foco em terapia individual para adultos, terapia de casal e demandas como ansiedade, conflitos conjugais, estresse, depressão e carreira. Com formação em Inteligência Emocional, cursa especialização em…