Síndrome do Pânico
“De repente, senti uma tremenda onda de medo por nenhuma razão aparente! Meu coração estava batendo forte, meu peito doía, e foi ficando mais difícil de respirar. Pensei que iria morrer.”
A descrição que vimos acima resume bem o que sente um paciente com síndrome do pânico durante uma crise. Hoje vamos saber mais a respeito deste transtorno que acomete 260 milhões de pessoas no mundo todo. Confira.
O que é síndrome do pânico?
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A crise ou ataque de pânico é um episódio súbito de medo intenso que desencadeia reações físicas graves, quando não há nenhum perigo real ou motivo aparente.
Os ataques de pânico são assustadores, pois causam a sensação de que a pessoa está perdendo o controle, tendo um ataque cardíaco, e a leva até mesmo a acreditar que está morrendo.
Muitas pessoas têm apenas um ou dois episódios de pânico em suas vidas, o problema vai embora espontaneamente, geralmente quando determinada situação estressante termina.
Porém, se o indivíduo tem crises recorrentes e inesperadas e vive temendo outro ataque, esta condição é chamada de síndrome do pânico.
A síndrome do pânico não causa riscos de morte, mas afeta negativamente a qualidade de vida chegando a casos muito extremos de agorafobia (medo de sair de casa ou estar em público).
Sintomas da síndrome do pânico
Uma crise de pânico pode durar até 10 minutos, e seus sintomas incluem:
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- Dificuldade para respirar;
- Coração acelerado ou dor no peito;
- Sentimento intenso de medo;
- Sensação de asfixia ou sufocação;
- Tonturas ou sensação de desmaio;
- Tremores;
- Suor;
- Náuseas ou dor de estômago;
- Formigamento ou dormência nos dedos das mãos e dos pés;
- Calafrios ou ondas de calor;
- Sensação de morte iminente.
Além dos próprios ataques, o sintoma principal da síndrome do pânico é o medo frequente de ataques futuros.
Causas da síndrome do pânico
Apesar de não ser muito esclarecido, psicólogos acreditam que a combinação de fatores biológicos e ambientais pode dar uma pista para descobrir a causa da síndrome do pânico, como:
- Histórico familiar;
- Anormalidades neurológicas ou cerebrais;
- Abuso de substâncias;
- Abstinência;
- Situações estressantes.
Tratamentos para síndrome do pânico
Geralmente uma combinação entre as seguintes terapias é recomendada para tratar a síndrome do pânico:
Psicoterapia
É considerado um tratamento de primeira escolha eficaz para a síndrome do pânico. O psicólogo ajuda o paciente a entender suas crises e descobrir maneiras de lidar com a situação.
Terapia cognitivo-comportamental
Este tipo de tratamento pode ajudar o paciente a aprender através da sua própria experiência que os sintomas de pânico não são perigosos.
Durante as sessões de terapia, o psicólogo irá ajudá-lo a recriar os sintomas de um ataque de pânico de uma forma segura, gradual e repetitiva.
Uma vez que as sensações físicas de pânico não aparentam mais ser ameaçadoras, a síndrome do pânico começa a ser eliminada. O tratamento também pode ajudar a superar o medo de situações que o paciente evita por conta das crises.
Em alguns casos, o acompanhamento de um psiquiatra paralelamente à terapia também é indicado, com a administração de medicamentos específicos. O bom resultado dos tratamentos requer tempo e esforço.
Os sintomas costumam a reduzir dentro de semanas, e diminuem significativamente ou desaparecem por completo dentro de alguns meses.
Quem possui os sintomas da síndrome do pânico, deve procurar ajuda médica o mais rapidamente possível.
Os ataques de pânico, enquanto altamente desconfortáveis, não são perigosos, porém são um problema difícil de lidar por conta própria, e tendem a piorar se não houver tratamento.
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*Os textos do site são informativos e não substituem atendimentos realizados por profissionais.
Autor: Thaiana Filla Brotto
CRP 06/106524 – 6ª Região
FORMAÇÃO
Psicóloga formada em 2008 pela PUC-PR, com pós-graduação pela USP em Terapia Comportamental e pós-graduanda em Terapia Cognitiva Comportamental pelo ITC.