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Todos nós, em algum momento, já passamos por situações conflitantes em nossas vidas. Situações em que não entendemos os nossos sentimentos e emoções, em que não vemos saída, em que tudo o que nos resta são dúvidas e desconfianças.
Para nos ajudar a resolver todos estes questionamentos e encontrar razões para esses sentimentos é que existe o psicólogo. Ele é o profissional que, através da abordagem psicanalítica, ajuda as pessoas na busca pelo autoconhecimento.
O austríaco Sigmund Freud é conhecido como o pai da Psicanálise. Um título bastante merecido, se considerarmos que ele é o criador desta linha terapêutica.
Mas, para que ela serve? Em que casos é indicada? Ainda hoje, mais de 100 anos depois do seu nascimento, existem muitas dúvidas em relação à metodologia.
Resumidamente, podemos dizer que a Psicanálise é o estudo do inconsciente. O papel do psicólogo que atua com este tipo de método é, portanto, guiar o paciente para que este encontre, dentro da própria mente, as respostas que precisa para curar medos, angústias e outros sintomas. Tudo isso acontece através da psicoterapia.
Acompanhe a leitura para saber mais sobre esta importante metodologia!
Como é desenvolvida a abordagem psicanalítica?
Para alguns especialistas, a Psicanálise pode ser considerada a mais intensa e complexa linha terapêutica, porque ela tem como objetivo ir a fundo na solução de problemas de comportamento.
Um temor pode ter origem em algo que aconteceu durante os primeiros anos de vida, por exemplo. Ao ajudar o paciente a recuperar esta memória, o psicólogo ou psicanalista contribui para que a pessoa tome consciência da verdadeira razão que estimula o seu medo.
A partir deste conhecimento, podem ser elaboradas ações para que a lembrança seja superada e o medo, de fato, seja eliminado da vida do paciente.
Para o psicanalista, falhas de comportamentos devem ser solucionadas pela raiz da questão. Assim, o paciente realmente pode ser curado do problema, que não irá se repetir ou se manifestar na forma de outro sintoma.
Para isso, o profissional ajuda o paciente a capturar o que está “escondido” no seu inconsciente (como no exemplo do medo originado em uma lembrança da infância).
Isso pode ser feito de diversas formas, inclusive, por meio da interpretação de sonhos – que, para Freud, é um momento em que o inconsciente consegue se manifestar livremente.
Durante as sessões, a postura do psicanalista pode variar de acordo com o perfil e as necessidades do paciente que está sendo tratado. Algumas vezes, o profissional faz mais o papel de ouvinte. Em outras situações, ele exerce um papel mais ativo.
Mas não é só isso: a metodologia também pode ser eficiente em trazer à tona desejos reprimidos e encontrar a razão de medos e crenças.
A psicanálise preocupa-se em entender como funciona a mente humana, partindo do princípio de que muitos dos processos psíquicos são inconscientes. Na abordagem psicanalítica, nossas emoções e atitudes são o resultado de fatores dos quais não temos consciência.
O paciente é levado a refletir e se enxergar de outra maneira durante a abordagem psicanalítica. Com o auxílio do psicólogo, durante as sessões de análise, o paciente passa a conhecer melhor a própria mente e a identificar a razão de seus sentimentos, conflitos e emoções.
A pessoa é vista como um todo na abordagem psicanalítica. Não são considerados somente os sintomas e circunstâncias atuais, mas é feito um acompanhamento muitas vezes durante anos, observando o cotidiano do paciente e suas reações diante de várias situações e, também, suas relações interpessoais.
Qual é a formação do psicanalista?
Outra dúvida comum em relação ao assunto é sobre o profissional que pode guiar as sessões de Psicanálise. Estas são pessoas que possuem formação específica na área.
O conhecimento pode ser adquirido por meio de cursos livres, pós-graduação, mestrado ou doutorado.
No Brasil, o profissional não precisa, necessariamente, ter formação superior em psicologia ou medicina (como era o caso de Freud, um médico neurologista).
É importante destacar que a metodologia é baseada em conceitos complexos, como a interpretação da transferência e a divisão da consciência em Id, Ego e Superego. Por isso, demanda muito estudo e dedicação do profissional que pretende exercê-la.
Para os pacientes, é sempre indicado que a escolha do psicólogo ou psicanalista seja feita com cuidado. Faça uma sessão para conhecer o profissional. O ideal é que você se sinta à vontade com ele e que se certifique que os seus conhecimentos no assunto são aprofundados.
O papel do psicólogo
Outra associação que fazemos ao pensar em psicanálise é a imagem do paciente no divã em conversa com o psicólogo. Nem sempre é exatamente assim. O paciente senta numa poltrona ou cadeira confortável e fala frente a frente com o psicólogo.
Tudo baseado em uma relação de respeito e confiança entre os dois. O diálogo é a principal ferramenta para a abordagem psicanalítica.
O psicólogo leva o paciente a se voltar para dentro e descobrir no inconsciente a razão para seus sofrimentos psíquicos, suas atitudes e sensações. Desta forma, ele colabora para que o objetivo da abordagem psicanalítica seja alcançado.
Psicólogo e paciente não precisam necessariamente se tornar amigos. Porém, para o tratamento ser eficaz, é importante que a relação seja próxima, principalmente no que se refere à confiança.
É fundamental que haja sinceridade e disponibilidade por parte do paciente para falar livremente sobre situações de sua vida, seus sentimentos, suas fantasias, sua história.
Cabe ao profissional ouvir atentamente e desvendar o que leva o paciente a apresentar certos desequilíbrios.
A partir da identificação da origem de uma determinada emoção ou atitude, inicia-se o tratamento para ajustar o comportamento e, assim, aliviar o sofrimento psíquico do paciente.
A terapia leva o paciente, na maioria das vezes, a resultados duradouros e melhora significativamente a qualidade de vida dele.
Conclusão
Quando ouvimos falar em psicanálise, logo nos vem em mente o retorno ao passado para entender o presente. Porém, nem sempre acontecimentos vividos na infância ou a influência dos pais têm reflexos diretos em nossas atitudes.
É necessário entender o problema e identificar a origem, se remete ao passado ou pertence ao presente e tratá-lo da forma correta, sempre respeitando as condições do paciente em falar sobre determinado assunto.
O tratamento psicanalítico não se propõe somente a tratar de distúrbios psíquicos, mas também é válido para aquelas pessoas que procuram se conhecer melhor e buscam novas perspectivas.
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Autor: psicologa Letícia Batista Lopes - CRP 06/168484Formação: A psicóloga Letícia Lopes é graduada pela Universidade Paulista, pós-graduada em Saúde Mental pelo CEPPS e possui formação em TCC Terapia Cognitivo Comportamental pelo CETCC. Atua em seus atendimentos utilizando predominantemente a abordagem Humanista.
A melhor abordagem que existe no meu ponto de vista
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