Espero que você goste desse artigo. Se você quiser, conheça os psicólogos e os psicólogos que fazem terapia online por videochamada. Autor: Luzia Fatima de Andrade Lobato - Psicólogo CRP 06/119285
Segundo psicólogos, a manipulação psicológica se trata de uma série de estratégias utilizadas para influenciar ou controlar o comportamento, pensamentos e emoções de outras pessoas, muitas vezes sem o seu pleno conhecimento ou consentimento.
A psicologia, ao estudar esse tipo de ação, é capaz de identificar padrões e maneiras de coagir emocionalmente outros indivíduos.
Ela geralmente vem de indivíduos que estão no círculo mais próximo, como parceiros românticos, família, amigos ou até mesmo autoridades de trabalho.
Então, essa é uma forma de coerção que se baseia na compreensão da psicologia humana e na exploração das vulnerabilidades emocionais e cognitivas das pessoas, com o objetivo de obter algum ganho próprio.
Quais são os tipos de manipulação psicológica?
A manipulação psicológica pode ser realizada de várias maneiras, como através de táticas de persuasão, uso de técnicas de condicionamento, exploração da culpa ou medo, distorção da realidade, isolamento social, criação de dependência emocional, entre outras estratégias.
Assim, o manipulador, em geral, busca controlar a narrativa, manipular a percepção da vítima e minar sua capacidade de tomar decisões independentes.
Confira alguns dos principais tipos que a psicologia identifica:
Gaslighting
O termo em inglês serve para explicar que o manipulador faz a vítima duvidar de sua própria sanidade ou percepção da realidade.
Por meio do gaslighting, ele pode negar eventos que realmente ocorreram, distorcer informações ou modificar o sentido de situações para fazer a vítima se sentir confusa e insegura.
Basicamente, ele faz uma distorção da narrativa para que haja um favorecimento de seu ponto de vista.
Isolamento social
O manipulador tenta afastar a vítima de amigos, familiares ou outras redes de apoio.
Isso cria uma dependência emocional e diminui a capacidade da vítima de buscar ajuda externa, assim como dificulta que outras pessoas percebam o tipo de relacionamento que existe.
Exploração emocional
Ao conhecer bem como funcionam as emoções da vítima, o indivíduo utiliza de seus pontos fracos para obter algum tipo de vantagem por meio de chantagens emocionais.
Exemplo: Ameaçar se matar para fazer com que ela faça o que ele quer, manipulando seus sentimentos de amor e medo de perdê-lo.
Love bombing
Esse é um tipo de manipulação psicológica mais difícil de identificar, uma vez que ocorre quando o abusador faz grandes demonstrações de amor excessivo e idealização intensa no início de um relacionamento, sobrecarregando a vítima com atenção, presentes e elogios.
Apesar de, teoricamente, não parecer algo ruim, essa ação se torna manipuladora quando feita propositalmente.
Afinal, isso cria uma dependência emocional e torna a vítima mais suscetível às chantagens emocionais.
Exemplo: um parceiro romântico inunda a vítima com demonstrações de amor e afeto no início do relacionamento, mas diminui aos poucos essas declarações à medida que ganha controle sobre ela.
Condicionamento e recompensas
Neste caso, há a busca de controlar o comportamento da vítima em um sistema de troca de punições ou prêmios de acordo com suas ações.
Ele recompensa a obediência e castiga por qualquer desvio ou resistência.
Exemplo: Pais que recompensam filhos por boas ações, mas fazem humilhações públicas e castigos severos para qualquer deslize.
Desvalorização da vítima
O responsável pela manipulação psicológica faz criticas constantemente, menospreza ou desvaloriza a vítima, ao mesmo tempo em que mostra que ele está fazendo um “favor” em estar com ela, minando a sua autoestima e confiança.
Isso faz com que ela se sinta dependente do manipulador e questione seu próprio valor.
Esse ato também é capaz de criar dependência e ficar presa a um relacionamento tóxico, já que a pessoa se sente incapaz de conseguir sair da situação e encontrar algo melhor.
Exemplo: um chefe que é psicologicamente abusivo constantemente faz comentários depreciativos sobre o trabalho de um funcionário, diminuindo sua confiança e fazendo com que ele se sinta inseguro para sair do emprego e buscar outras oportunidades.
Projeção de culpa
Aqui, ocorre a transferência dos próprios erros do manipulador, problemas ou emoções negativas para a vítima, causando um grande sentimento de culpa e responsabilidade por ações que, na verdade, não dependia dela.
Exemplo: quando um parceiro tem explosões de raiva e até mesmo chega a ser violento fisicamente, mas depois diz que foi culpa da pessoa por ter provocado.
Empatia seletiva
Esse tipo de manipulação psicológica faz com que a pessoa mostre empatia e compreensão apenas quando isso serve aos seus próprios interesses.
Ele usa de discursos empáticos como uma ferramenta para ganhar a confiança, mas não demonstra verdadeiro cuidado ou consideração por suas necessidades.
Isso também serve para discursos de responsabilidade afetiva, que fazem com que a vítima acredite que está se envolvendo com uma pessoa que trata relacionamentos com seriedade e, então, não irá machucá-la.
Exemplo: um amigo oferece apoio e compreensão apenas quando a vítima está disposta a ajudá-lo em seus próprios problemas, mas se torna indiferente quando a vítima precisa de apoio.
Controle financeiro
As finanças da vítima são controladas por uma pessoa que abusa psicologicamente desse tipo de poder, limitando seu acesso a recursos e tornando-a dependente dele.
Isso cria uma dinâmica em que a vítima se sente presa e incapaz de tomar decisões por conta própria, ou mesmo ter autonomia para fazer compras com o seu próprio dinheiro.
Exemplo: alguém que controla todas as contas bancárias e cartões de crédito de seu parceiro, restringindo seu acesso ao dinheiro e exigindo permissão para fazer qualquer compra.
Como identificar e sair da manipulação psicológica?
Este é um processo desafiador, já que a exploração emocional da vítima é algo que pode, muitas vezes, perdurar ao longo dos anos — o que torna ainda mais difícil a sensação de capacidade de sair dessa situação.
Porém, existem algumas ações que vão auxiliar nessa jornada, como:
Encontrar padrões de comportamento
Se você suspeita que está sofrendo com ações manipulativas, ou que uma pessoa querida se encontra em algum tipo de relação abusiva, o ideal é começar a perceber padrões de comportamento que podem ajudar a “diagnosticar” a situação.
Isso é importante, inclusive, para não cair mais nas armadilhas da chantagem emocional.
Formar uma rede de apoio
É importante sempre contar com pessoas queridas ao seu redor e, principalmente, confiar nelas quando se preocupam com a maneira como outros indivíduos podem estar te tratando.
Às vezes, elas estão enxergando algo que você ainda não é capaz de ver.
Ajuda psicológica
A terapia profissional é essencial para compreender a dimensão da manipulação psicológica a qual você foi submetido e encontrar a melhor maneira de se desvincular desse tipo de violência.
Estabelecer limites
Dependendo do nível de manipulação, é possível conversar e estabelecer alguns limites de acordo com o que você considera saudável para continuar mantendo aquela relação.
Afastamento, quando possível
Manter distância pode ser um bom caminho para acabar com as ações manipulativas que não param apesar de conversas ou tentativas de limitar esse tipo de comportamento.
Mas, é claro, alguns casos tornam essa atitude bem mais complicada — inclusive, há vezes em que é necessário se afastar aos poucos.
É por conta disso que ter um psicólogo ao seu lado é importante.
Caso você tenha identificado a possibilidade de estar sofrendo manipulação psicológica, comece uma terapia com um especialista.
A terapia é essencial para garantir uma melhoria na sua saúde mental e reduzir os danos que essa situação causa na sua vida.
Converse com um psicólogo agora mesmo.
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Autor: psicologa Luzia Fatima de Andrade Lobato - CRP 06/119285 Formação: Especialista em Terapia Cognitivo Comportamental e pós-graduada em Saúde Mental. Possui vasta experiência em atendimentos para adultos e casais, com foco em demandas como ansiedade, estresse no trabalho, conflitos familiares, depressão, questões emocionais como autoestima e autoconfiança…