Estou sofrendo por amor, o que fazer?
Quem nunca teve seu coração partido e sofreu por amor? Quando perdemos um amor, parece que o sofrimento e a tristeza não terão fim jamais.
Ficamos sem saber como iremos continuaremos nossa história sem a pessoa amada, ficamos sem chão e sem vontade de viver.
Sim, é importante manifestar o “luto” e sentir a dor, mas o que não deve ocorrer é a permanência nela.
Deve haver um esforço para sair do sofrimento e retomar a vida normal. Quando isso parece muito difícil e se transforma em algum tipo de transtorno o mais indicado é procurar por uma terapia com a ajuda de um psicólogo.
Amor próprio
Amores vêm e vão. O que deve permanecer é o amor próprio, aquele que nos dá força para seguir, para viver nossa vida da melhor forma possível, que fortalece a nossa autoestima e o nosso bem-estar.
O luto e o sofrimento são necessários até certo ponto. Afinal, não é fácil assim simplesmente “virar a chave”, mas é preciso se esforçar para retomar a dignidade, seguindo dicas como:
- Escolher coisas para fazer que te devolvam a alegria e o amor próprio;
- Pensar que é único e especial;
- Se respeitar e se valorizar;
- Se aceitar;
- Se amar em primeiro lugar.
Estou sofrendo por amor, o que fazer?
Conselhos para aliviar o sofrimento
1. Libertação: o que normalmente não sabemos é que o amor ativa partes do nosso cérebro associada a vícios, assim como no cérebro de um viciado em drogas. O fato de ser amado traz conforto e prazer.
Quando o amor acaba, tem que acabar com o vício e, portanto, jogar fora tudo o que traz a lembrança da pessoa amada e procurar não vê-la mais, seja virtual ou pessoalmente.
Pode parecer radical, mas é isto mesmo. Ficar se apegando a lembranças só aumenta o sofrimento. É claro que esse radicalismo é ideal em um primeiro momento, até que os sentimentos se equilibrem e que você consiga dominá-los com mais clareza.
Após essa fase, que varia de pessoa para pessoa, retomar o contato e às até o convívio com aquela pessoa que foi tão importante na sua vida é o mais saudável e sensato a se fazer.
2. Controlar o pensamento: jogar as coisas fora pode ser mais fácil que controlar os pensamentos e lembranças.
É necessário o esforço para controlar a mente e refletir no fato de que se não deu certo é porque pelo menos um dos dois não estava inteiro na relação.
Se não agora, mas talvez futuramente, o rompimento iria acontecer de qualquer maneira. Ficar imaginando como seria ou então porque teve que ser assim irá resolver nada. Pensar dessa maneira ajuda a evitar sentimentos de ansiedade.
3. Mente ocupada: “cabeça vazia é oficina do diabo”, já dizia o velho ditado.
Ocupe sua mente com coisas interessantes, faça atividades que você gosta, vá a lugares que deixou de ir porque a pessoa não gostava de lhe acompanhar, faça um curso novo, participe de um grupo de teatro, enfim, saia do seu mundo de tristeza e lamentações e renasça uma nova pessoa, mais completa, mais madura e ainda mais interessante.
Quando a ajuda vem do psicólogo
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Existem casos em que o sofrimento por amor se transforma em patologia e então é necessária a intervenção de ajuda profissional de um psicólogo.
A terapia pode ser muito útil para levar a pessoa a entender o que está acontecendo, descobrir porque esse amor era tão importante e constatar que pode seguir sem ele.
Cabe ao psicólogo, em conversas dirigidas, apresentar ao paciente novas atitudes que ajudarão a enfrentar e amenizar a dor até que ela não seja mais sentida.
A terapia com psicólogo traz uma nova visão de si mesmo ao paciente e transmite segurança para buscar um novo amor e viver com qualidade outra vez.
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*Os textos do site são informativos e não substituem atendimentos realizados por profissionais.
Autor: Thaiana Filla Brotto
CRP 06/106524 – 6ª Região
FORMAÇÃO
Psicóloga formada em 2008 pela PUC-PR, com pós-graduação pela USP em Terapia Comportamental e pós-graduanda em Terapia Cognitiva Comportamental pelo ITC.