Espero que você goste desse artigo. Se você quiser, conheça os psicólogos e os psicólogos que fazem terapia online por videochamada. Autor: Adriana Jaqueline Costa Rodrigues Braga - Psicólogo CRP 06/128616

Autodestruição emocional é um comportamento complexo e, muitas vezes, insidioso, que se manifesta de diversas formas. Desde padrões de pensamento autocríticos e destrutivos até a escolha de relacionamentos prejudiciais ou a adesão a hábitos que minam nosso bem-estar, isso pode ser devastador para nossa saúde mental e emocional.
Mas por que sabotamos nosso próprio bem-estar? Entenda!
O que é autodestruição emocional?
A autodestruição emocional se refere a comportamentos ou pensamentos que têm o potencial de prejudicar a saúde mental e emocional de uma pessoa. Em muitos casos, esses padrões são inconscientes e repetitivos, tornando difícil para o indivíduo reconhecer ou entender a fonte do sofrimento. A autossabotagem pode se manifestar de várias maneiras, como:
1. Pensamentos autocríticos e negativos
Uma das formas mais comuns de autodestruição emocional é o pensamento negativo persistente. Isso inclui a tendência de se culpar por erros passados, de se sentir incapaz ou inadequado e de não acreditar nas próprias qualidades ou capacidades. Então, tais pensamentos podem levar a uma visão distorcida de si mesmo e ao constante medo de falhar, o que acaba criando uma barreira para o crescimento pessoal.
2. Relações tóxicas
Outra maneira de a autodestruição emocional se manifestar é a escolha repetida de relacionamentos prejudiciais. Isso pode incluir relações abusivas, codependentes ou com pessoas que não respeitam os limites ou as necessidades emocionais da pessoa. Muitas vezes, essas relações surgem devido a uma necessidade de validação ou um sentimento de não merecer algo melhor.
3. Comportamentos autossabotadores
Comportamentos autossabotadores podem incluir procrastinação, vícios, falta de autocuidado ou a busca constante por situações que causam dor emocional. Esses comportamentos muitas vezes são utilizados como uma forma de evitar o enfrentamento de emoções difíceis ou como uma maneira de buscar uma sensação de controle, embora temporária.
Por que sabotamos nosso próprio bem-estar?
A autodestruição emocional não é um fenômeno isolado e pode ser influenciada por diversos fatores. Isso geralmente acontece por:
1. Baixa autoestima
A baixa autoestima é uma das principais razões pelas quais as pessoas se envolvem em autossabotagem e excesso de vulnerabilidade.
Assim, quando não acreditamos em nosso próprio valor, muitas vezes nos sentimos indignos de coisas boas e deixamos de lutar por aquilo que merecemos.
Portanto, isso pode se manifestar em uma série de comportamentos, como o fato de não estabelecer limites saudáveis ou de se submeter a relacionamentos abusivos.
2. Medo do fracasso e do sucesso
Curiosamente, tanto o medo do fracasso quanto o medo do sucesso podem levar à autossabotagem. O medo do fracasso é um grande obstáculo para muitas pessoas, pois elas temem a decepção ou o julgamento dos outros. No entanto, o medo do sucesso pode ser igualmente paralisante.
Assim, algumas pessoas temem que, ao alcançar o sucesso, suas vidas se tornem mais exigentes, ou que as expectativas sobre elas aumentem, criando um nível de pressão que não sabem como lidar.
3. Trauma e experiências passadas
Experiências traumáticas, especialmente na infância, podem ter um impacto significativo no comportamento emocional de uma pessoa. Abuso, negligência ou rejeição emocional podem criar crenças profundamente enraizadas de que a pessoa não merece ser feliz ou bem-sucedida.
O trauma mal processado pode também criar um ciclo de autossabotagem, em que a pessoa busca repetir inconscientemente as situações dolorosas do passado, por acreditar que esse é o destino que ela merece.
4. Falta de habilidades emocionais
A falta de habilidades emocionais, como a capacidade de lidar com frustrações, raiva ou tristeza de forma saudável, pode contribuir para a autodestruição emocional.
Quando não sabemos como lidar com nossas emoções de maneira eficaz, podemos recorrer a comportamentos prejudiciais como uma forma de aliviar a dor momentaneamente. Isso inclui a busca por vícios, como drogas ou álcool, ou até mesmo a prática de pensamentos destrutivos.
5. Influências sociais e culturais
O contexto social e cultural também pode contribuir para a autossabotagem emocional. Em muitas sociedades, há uma pressão constante para atender a padrões de beleza, sucesso e comportamento. Isso pode fazer com que as pessoas sintam que nunca são boas o suficiente e, como resultado, acabem se afastando daquilo que realmente as faria felizes e realizadas.
As consequências da autodestruição emocional
As consequências de comportamentos autodestrutivos são amplas e profundas. Além do impacto direto na saúde mental, a autossabotagem emocional pode afetar outros aspectos da vida, como o físico, as relações interpessoais e até mesmo a carreira profissional. Algumas das consequências mais significativas incluem:
1. Ansiedade e depressão
A autodestruição emocional está frequentemente ligada ao aumento da ansiedade e da depressão. Pensamentos negativos e autocríticos podem alimentar sentimentos de insegurança, desesperança e inadequação, o que aumenta o risco de transtornos mentais. A sensação de estar preso em um ciclo de autossabotagem também pode levar a uma perda de motivação e à incapacidade de lidar com os desafios da vida cotidiana.
2. Dificuldades nos relacionamentos
Relações tóxicas ou prejudiciais, alimentadas pela autossabotagem, podem levar ao isolamento e à solidão. Pessoas que se envolvem em comportamentos autodestrutivos frequentemente têm dificuldades em estabelecer relações saudáveis, pois não sabem como estabelecer limites ou comunicar suas necessidades emocionais de maneira eficaz. Isso pode levar a uma sensação de desconexão e ao afastamento de amigos e familiares.
3. Estresse crônico
Os comportamentos autossabotadores, como a procrastinação ou a busca por distrações temporárias, podem levar a um acúmulo de estresse. A pressão constante para lidar com as consequências de nossas escolhas, sem a capacidade de resolver os problemas subjacentes, pode resultar em esgotamento físico e mental.
O estresse crônico pode, por sua vez, afetar a saúde física, aumentando o risco de doenças cardíacas, hipertensão e outros problemas de saúde.
4. Perda de oportunidades
A autossabotagem também pode resultar em uma perda de oportunidades na vida profissional e pessoal. O medo do sucesso, por exemplo, pode fazer com que uma pessoa não busque promoções ou novos desafios, enquanto a procrastinação pode impedir a conclusão de projetos importantes. Esse ciclo de autossabotagem pode impedir o crescimento pessoal e profissional, limitando o potencial da pessoa.
Como romper o ciclo de autodestruição emocional?
Embora a autodestruição emocional possa parecer um ciclo interminável, é possível romper com esse padrão e começar a viver uma vida mais saudável e equilibrada. A chave está em reconhecer os comportamentos autodestrutivos, entender suas causas e trabalhar ativamente para mudar a mentalidade e as atitudes.
1. Cultivar a autoestima
Um passo fundamental para romper com a autodestruição emocional é trabalhar na construção de uma autoestima saudável. Isso envolve aprender a se valorizar, reconhecer os próprios méritos e evitar a comparação constante com os outros. O autocuidado e a autocompaixão também desempenham um papel importante no fortalecimento da autoestima.
2. Buscar apoio terapêutico
O apoio de um terapeuta ou psicólogo pode ser crucial para lidar com questões emocionais profundas e traumas passados. A terapia oferece um espaço seguro para explorar os sentimentos, aprender novas formas de lidar com emoções e desenvolver habilidades de enfrentamento saudáveis.
Em alguns casos, a terapia cognitivo-comportamental pode ser particularmente útil para reverter padrões de pensamento autodestrutivos. Procure na plataforma Psicólogos Berrini os profissionais adequados para te ajudar a lidar com essa situação.
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