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A depressão no esporte é um mau que vem crescendo a cada dia e, se não tratada corretamente com auxílio de psicólogo, pode levar atletas ao sofrimento.
A depressão é considerada atualmente como uma das doenças mais devastadoras que afligem o ser humano. O que pouca gente sabe é que aquela sensação de tristeza profunda, dores no corpo, irritabilidade, estão atingindo também atletas e fazem com que a depressão no esporte cresça cada vez mais.
Dados da Organização Mundial de Saúde de 2018 revelaram que há 332 milhões de pessoas com depressão no mundo — ou 4,4% da população global. Somente nos últimos 10 anos, o crescimento de casos foi de 18,4%.
Somente no Brasil, 5,8% da população brasileira sobre com algum tipo de transtorno depressivo.
Nosso país é também o país da América Latina com maior taxa de ansiedade, cerca de 9,3% da população, que se estende para quadros de síndrome do pânico, transtornos obsessivos-compulsivos, fobias e estresses pós-traumáticos.
São dados alarmantes, de pessoas que precisam de atendimento de psicólogo para que a situação não leve para um caminho ainda pior.
Para abordar como esse mal é tratado no esporte, preparamos este artigo especialmente para você. Confira agora mesmo!
O que causa a depressão no esporte
No caso dos atletas de alto rendimento, o maior causador da depressão é a busca por resultados e a frustração de não alcançá-los tão rapidamente quanto imaginava.
Além disso, muitos atletas não estão preparados para a pressão que passarão a sentir da torcida, técnicos, na rua, e de si próprios.
O resultado são quadros de depressão que, se não tratados corretamente aos primeiros sinais, poderão desencadear outros problemas de ordem psicológica, e até mesmo o envolvimento com drogas, na busca para aliviar a pressão sentida.
A partir deste momento os atletas podem entrar em um caminho muito difícil.
Falta de estrutura psicossocial
Na maioria dos casos, os atletas de alto rendimento foram crianças focadas no esporte e cobradas por resultados, que os fazem perder fases importantes da infância e adolescência.
Nestes casos, se não há uma estrutura psicossocial familiar que atue como força extra aos jovens, eles se tornarão adultos mais carentes e frágeis neste universo.
Estudos indicam que a depressão também cresceu de forma alarmante dentro do meio esportivo e alguns clubes ainda não enxergam a depressão como um mal a ser tratado. O resultado é a falta de uma estrutura e de profissionais como psicólogos para trabalhar com os atletas.
A importância do tratamento
Assim como ocorre com as demais pessoas, o tratamento contra a depressão precisa ser constante e frequente.
Na área esportiva, é recomendado que clubes invistam nem profissionais da saúde mental para trabalhar constantemente com os jovens. Isso irá ajudá-los a fortalecer o seu psicológico e ensiná-los a suportar melhor às pressões e frustrações.
Por isso, é fundamental que um psicólogo integre a equipe do departamento médico de qualquer clube, fazendo um trabalho constante e profissional com os jovens atletas.
Infelizmente ainda há uma grande banalização em torno da depressão e dos males que ela pode causar ao corpo e a mente do ser humano. No esporte, essa discriminação é ainda maior.
Assim, é fundamental que os clubes mudem seu pensamento em torno desta terrível doença e contribuam para a formação completa de seus atletas. Com eles saudáveis psicologicamente, seu rendimento esportivo será muito melhor.
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Autor: psicologa Luzia Fatima de Andrade Lobato - CRP 06/119285 Formação: Especialista em Terapia Cognitivo Comportamental e pós-graduada em Saúde Mental. Possui vasta experiência em atendimentos para adultos e casais, com foco em demandas como ansiedade, estresse no trabalho, conflitos familiares, depressão, questões emocionais como autoestima e autoconfiança…