Espero que você goste desse artigo. Se você quiser, conheça os psicólogos e os psicólogos que fazem terapia online por videochamada. Autor: Letícia Batista Lopes - Psicólogo CRP 06/168484
Cuidar da autoestima diariamente deveria ser um dever de todos, independente da condição da sua saúde mental.
Um indivíduo com autoestima alta consegue planejar a melhor rota para alcançar os seus objetivos, e não se deixa abater por empecilhos encontrados pelo caminho.
A opinião dos outros deixa de ser importante uma vez que ele consegue encontrar a validação em si mesmo.
A autoestima baixa possui efeitos contrários, além de estimular o desenvolvimento de condições de saúde mental, como a depressão, ansiedade e distúrbios alimentares.
Um indivíduo cuja autoimagem é negativa tende a se culpar pelo que acontece ao seu redor, e tem dificuldade para encontrar razões para continuar persistindo.
Ele pode até mesmo negligenciar a sua saúde por acreditar não ser uma pessoa boa o suficiente.
A autoestima na depressão é um assunto ainda mais delicado. Ela pode ser tanto uma das causas quanto resultado.
Da mesma forma que a autoimagem negativa pode causar essa condição, a depressão pode destruir a autoestima.
A autoestima na depressão
A autoestima baixa é um dos sintomas típicos da depressão e costuma ser proeminente, canalizando o fluxo de pensamentos e sentimentos das pessoas depressivas para o lado negativo constantemente.
A falta de autoestima naturalmente resulta em crenças equivocadas sobre si mesmo e o mundo, tais como “eu sou incompetente”, “os outros são melhores que eu” e “eu sou feio”.
Na depressão, elas podem evoluir para “ninguém gosta de mim”, “eu não mereço o que eu quero” e “se eu desparecesse, ninguém se importaria”.
Essas crenças acabam agravando outros sintomas, como desânimo, falta de interesse e interpretação distorcida da realidade – sempre com uma conotação pessimista.
Dessa maneira, se torna cada vez mais desafiador para a pessoa depressiva não se deixar levar por eles.
Além disso, a pessoa com baixa autoestima costuma evitar situações sociais e ser demasiadamente reativa ao criticismo à sua personalidade e competências.
Essa postura defensiva dificulta o fortalecimento da mesma dado que a pessoa foge do problema em vez de encará-lo.
Quando se tem depressão, a conduta esquiva também pode ser motivada pela crença de não merecimento.
Assim, a pessoa depressiva pode evitar buscar a ajuda de psicólogos por acreditar ser um “caso perdido”.
Uma das características pouco faladas sobre a baixa autoestima na depressão é que coisas normalmente sem importância costumam causar reações extremas.
A pessoa depressiva pode ter dificuldade para se olhar no espelho ou utilizar certas peças de roupa por desgostar de sua aparência.
Ela costuma ficar magoada com facilidade mediante palavras ou condutas que, aos seus olhos, parecem fazer pouco caso de quem é.
Logo, conflitos com pessoas queridas podem surgir a partir de suas interpretações.
O que fazer para elevar a autoestima na depressão?
Elevar a autoestima requer tempo e dedicação. Combater pensamentos negativos cultivados a um muito tempo, ou que se tornaram mais fortes devido à influência dos sintomas depressivos, não acontece com facilidade.
Uma das metas do acompanhamento psicoterapêutico é justamente elevar a autoestima do paciente que, sozinho, pode achar essa tarefa impossível. Sendo assim, é imprescindível buscar tratamento para a depressão com um psicólogo.
O apoio de um profissional vai ajudá-lo a passar por períodos difíceis, como recaídas e momentos de extrema negatividade, e relembrá-lo de que é possível praticar o autocuidado diariamente.
Lutar contra a depressão é mais fácil quando se tem um aliado que compreende as particularidades da condição.
Com a intenção de ajudá-lo a elevar a autoestima na depressão, separamos sete dicas de psicólogos abaixo.
1. Comece a questionar a negatividade em seu modo de pensar
Já parou para pensar no porquê de seus pensamentos serem tão negativos?
A depressão pode fazê-lo acreditar que você sempre pensou assim ou que os seus pensamentos correspondem à realidade.
Mas, na verdade, eles estão sofrendo influência da desesperança, apatia e falta de motivação oriundas dessa condição.
Quando um pensamento autocrítico ou negativo aparece, você não precisa acreditar cegamente nele.
Você pode questioná-lo para entender como ele surgiu e, assim, analisar se realmente faz sentido pensar daquele jeito.
Uma maneira de fazer isso é estimular os seguintes questionamentos:
- De onde vem esse pensamento? É algo que eu ouvi alguém dizer antes ou um receio meu?
- Eu conseguiria dizer isso a um amigo querido? Caso não, por que consigo dizer isso a mim mesmo?
- Mesmo que esse pensamento seja verdadeiro, é produtivo eu me concentrar nele? De que forma ele pode me ajudar?
2. Rebata o seu crítico interno
Todos nós possuímos uma espécie de crítico interno cuja voz invade a mente quando cometemos erros ou fracassamos.
Ele também pode se manifestar quando saímos vitoriosos de uma situação.
Esse crítico interno é a voz da nossa insegurança, estimulada por crenças pessoais sobre nossa própria capacidade.
Fatores externos podem ter ajudado a enfraquecer a sua confiança em si mesmo, como negligência dos pais, bullying na escola e/ou excesso de rigidez na infância.
Quando o seu crítico interno tentar repreendê-lo ou comentar negativamente sobre um comportamento ou traço de personalidade, rebata as suas críticas com a lógica.
Por exemplo, ao cometer um erro, você pode começar a se culpar ou se punir, embora nada disso realmente o ajude a remediar a situação.
Diga ao seu crítico interno que todo mundo erra e não tem problema você ter errado também.
Você pode aproveitar essa oportunidade para crescer e se tornar uma pessoa melhor.
3. Transforme os seus pensamentos pessimistas em otimistas
Grande parte dos nossos pensamentos é automático. Então, você pode não ter consciência da quantidade de pensamentos pessimistas que percorrem a sua mente no cotidiano. Comece a prestar atenção nisso.
Do mesmo modo que você deve combater críticas dispensáveis do seu crítico interno, deve buscar reduzir pensamentos de caráter pessimista. Você pode fazer isso ao reformular completamente o pensamento.
Por exemplo, quando algo como “ninguém gosta de você” passar por sua mente, transforme-o em “isso não é verdade, e minha família, amigos e cônjuge me amam. Eu me amo também”.
Para tornar o exercício mais efetivo, você pode escrever os pensamentos pessimistas e, ao lado, escrever um contraponto otimista.
4. Seja bondoso com você
Por que você se trata tão mal? Você acha que merece esse tipo de tratamento, ainda mais quando parte de si mesmo? Isso não é verdade.
Você pode ter tomado atitudes no passado das quais não se orgulha, mas isso não quer dizer que você deva sofrer pelo resto da vida.
Seja bondoso com você. Trata-se como trataria um amigo tanto em situações de adversidade quanto em momentos de alegria.
Tendemos a reservar o nosso melhor “eu” para os outros e nos esquecermos de nós mesmos. Entretanto, nós também merecemos amor, compaixão, compreensão e, sobretudo, perdão.
5. Traga positividade para a sua vida
A depressão tem a capacidade de extinguir a perspectiva de coisas boas (oportunidades, amizades, conquistas, etc).
Você pode acreditar que não há nada de valor na sua vida por conta disso. A melhor maneira de combater isso é buscar a positividade. Essa atitude deve ser tomada todos os dias.
Procure ficar próximo de pessoas alto-astral, fazer atividades interessantes, ler ou assistir conteúdos enriquecedores, passear por uma paisagem bonita e agradecer por todas as coisas que você possui hoje.
Agradeça também pelos eventos do passado, negativos e positivos, pois eles lhe ajudaram a chegar aonde você está hoje.
Assim, a sua perspectiva sobre o que é, de fato, ruim ou bom nesta vida vai se tornar mais saudável com o tempo.
6. Evite se comparar
É fácil se deixar levar por comparações desnecessárias quando se tem baixa autoestima, ainda mais na depressão.
Você olha para a vida dos outros e tudo parece correr perfeitamente bem.
Mas, na verdade, cada um de nós tem inseguranças, dificuldades e problemas para lidar.
Quando o foco está no outro, você não consegue cuidar bem da sua vida pelo simples fato de que não está prestando atenção no que é realmente importante para a sua felicidade.
Vale mais a pena, tanto para a sua saúde mental quanto crescimento pessoal, se concentrar em seus próprios impasses e qualidades.
7. Siga o tratamento corretamente
Como dito, a terapia é indispensável para quem tem depressão. Seguir o tratamento corretamente, indo às consultas com o psicólogo e fazendo as reflexões e tarefas propostas, é necessário para que você aproveite todos os benefícios do acompanhamento psicoterapêutico.
Ter estratégias para cuidar da sua autoestima em casa é sem dúvidas importante, mas as dicas compartilhadas neste post não substituem o tratamento com o psicólogo.
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Autor: psicologa Letícia Batista Lopes - CRP 06/168484Formação: A psicóloga Letícia Lopes é graduada pela Universidade Paulista, pós-graduada em Saúde Mental pelo CEPPS e possui formação em TCC Terapia Cognitivo Comportamental pelo CETCC. Atua em seus atendimentos utilizando predominantemente a abordagem Humanista.
Cara Doutora Thaiana!
Excelente texto! É disto que preciso: elevar minha autoestima. Praticarei as maneiras ensinadas aqui!
Forte abraço!
Luís Monteiro.
Vai dar tudo certo!