Espero que você goste desse artigo. Se você quiser, conheça os psicólogos e os psicólogos que fazem terapia online por videochamada. Autor: Marcela Garcia Manochio - Psicólogo CRP 06/120952

A síndrome de FOMO (sigla de Fear of Missing Out, em português “medo de estar perdendo algo”) é um fenômeno psicológico marcado pela sensação constante de estar de fora de experiências importantes.
Amplificada pelas redes sociais, essa ansiedade pode prejudicar o bem-estar emocional e impactar a autoestima e os relacionamentos.
Neste artigo, você vai entender o que é a FOMO, identificar seus principais sintomas e descobrir formas eficazes de lidar com ela! Boa leitura!
O que é a Síndrome de FOMO?
A síndrome de FOMO é o medo constante de estar perdendo eventos, experiências e/ou oportunidades importantes que outras pessoas estão vivendo. Trata-se de uma sensação de ansiedade que surge diante da ideia de que os outros estão aproveitando melhor a vida, seja em momentos de lazer, trabalho ou relações pessoais.
Dessa forma, esse fenômeno está diretamente ligado à comparação social e ao desejo de pertencimento. Quem sofre com FOMO costuma se sentir insatisfeito com a própria realidade, tendo a impressão de que está sempre ficando para trás.
Vale dizer que essa síndrome não se resume a apenas um incômodo passageiro, pois ela pode levar à compulsão por checar o celular o tempo inteiro, à dificuldade de se concentrar no momento presente e até a sintomas de ansiedade ou depressão.
Qual é a relação entre a FOMO e as redes sociais?
A relação entre a síndrome de FOMO e as redes sociais é direta e intensa, pois as plataformas digitais funcionam como vitrines de vidas aparentemente perfeitas, onde as pessoas compartilham conquistas, viagens, eventos sociais e momentos felizes.
Assim, essa exposição constante acaba alimentando a ideia de que os outros estão vivendo melhor, o que é um gatilho clássico para a FOMO.
O problema é que essas postagens são apenas recortes positivos, que não mostram as dificuldades e frustrações do dia a dia. Ainda assim, quem está do outro lado da tela pode se sentir excluído, inadequado ou insatisfeito com sua própria rotina.
Além disso, a necessidade de estar sempre online para “não perder nada” contribui para o uso excessivo do celular, a dificuldade de desconexão e o aumento da ansiedade. Assim, cria-se um vício em redes sociais e também desperta a FOMO.
Quais são os principais sintomas da Síndrome de FOMO?
A síndrome de FOMO se manifesta por meio de diversos sintomas emocionais, comportamentais e até físicos. Esses sinais refletem o impacto que o medo de estar perdendo algo pode ter sobre a saúde mental e o bem-estar.
Então, separamos a seguir os principais sintomas associados à FOMO e como eles costumam aparecer:
Ansiedade frequente
Um dos sintomas mais comuns é a sensação constante de ansiedade, especialmente relacionada ao uso das redes sociais, onde a pessoa sente um impulso incontrolável de estar conectada o tempo todo, com medo de perder uma notícia, evento ou oportunidade.
Assim, esse estado de alerta contínuo pode gerar tensão, irritabilidade e até dificuldade para relaxar ou dormir.
Comparação social excessiva
Quem sofre com FOMO costuma comparar sua vida com a dos outros de forma negativa.
Portanto, ao ver postagens de conquistas, viagens ou eventos, surge a sensação de que os outros estão vivendo melhor, o que reforça sentimentos de inferioridade e frustração.
Sensação de exclusão
A impressão de estar sendo deixado de fora é constante, pois mesmo sem provas reais de exclusão, a pessoa sente que os amigos ou colegas estão se divertindo sem ela ou tomando decisões importantes sem incluí-la. Isso pode gerar ressentimento, tristeza e insegurança nas relações.
Uso compulsivo das redes sociais
O uso exagerado do celular e das redes sociais é outro sintoma típico. A necessidade de estar sempre atualizado leva a checagens repetidas de notificações, likes, stories e postagens.
Dessa forma, muitas vezes, esse hábito interfere na rotina, no sono e até nas interações presenciais.
Dificuldade de se concentrar no presente
A mente está sempre voltada ao que “poderia estar acontecendo em outro lugar”, o que dificulta o foco nas tarefas do momento, prejudicando a produtividade, os estudos e a qualidade das experiências vividas.
Insatisfação com a própria vida
Mesmo quando tudo vai bem, a pessoa sente que poderia estar fazendo algo melhor, o que gera desvalorização das próprias conquistas e uma constante sensação de vazio ou frustração.
Queda na autoestima
A comparação frequente e a autocrítica constante fazem com que a pessoa se sinta menos capaz ou interessante. Isso pode afetar a autoconfiança e levar ao isolamento social ou à busca de validação online.
Como tratar essa condição?
A síndrome de FOMO pode ser tratada com uma combinação de cuidados emocionais, mudanças no comportamento digital e, quando necessário, apoio profissional.
No entanto, as estratégias mais eficazes são:
1. Psicoterapia
A ajuda de um psicólogo, especialmente com abordagens como a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), é fundamental para trabalhar pensamentos distorcidos, inseguranças e a ansiedade gerada pela comparação constante.
2. Reforce seus vínculos reais
Invista em conversas presenciais, encontros com amigos e tempo de qualidade com a família, pois relações reais trazem mais conexão emocional do que interações virtuais.
3. Pratique mindfulness
Técnicas de atenção plena ajudam a trazer o foco para o momento presente, reduzindo o impulso de checar o celular e aumentando o bem-estar.
4. Fortaleça a autoestima
Reconhecer suas conquistas, valorizar quem você é e praticar a autocompaixão são atitudes que diminuem a necessidade de aprovação externa.
Assim, com essas ações, é possível recuperar o equilíbrio emocional e viver com mais presença, sem depender da validação constante das redes sociais e comparações.
Como prevenir o aparecimento da Síndrome de FOMO?
Prevenir a síndrome de FOMO é possível com pequenas mudanças no dia a dia. Para isso, algumas dicas são:
Estabeleça limites para o uso das redes sociais
Evite checar o celular o tempo todo. Defina horários fixos para acessar redes sociais e silencie notificações, buscando realizar uma desintoxicação digital. Assim, você reduz a ansiedade e retoma o controle da atenção.
Pratique o autocuidado diariamente
Inclua momentos de prazer na rotina, como caminhar, ouvir música ou descansar. Atividades simples fortalecem o bem-estar emocional e diminuem a necessidade de buscar satisfação constante nas redes sociais.
Valorize o momento presente
Desfrute do agora sem pensar no que está acontecendo fora dali. Prestar atenção no presente ajuda a evitar comparações e melhora a qualidade das experiências vividas no dia a dia.
Questione a ideia de “estar por fora”
Você não precisa estar em todos os lugares nem saber de tudo o tempo todo. Estar desconectado faz parte de uma vida saudável, e não é sinônimo de exclusão.
Evite se comparar o tempo todo
Lembre-se de que as redes sociais mostram recortes idealizados da vida alheia. Focar em sua própria história e reconhecer suas conquistas fortalece a autoestima e diminui o impacto da comparação.
Escolha conteúdos que te fazem bem
Siga perfis que agregam valor real à sua rotina e silencie ou pare de acompanhar contas que provocam ansiedade, comparação constante ou que fazem você se sentir insuficiente.
Adotar esses cuidados no cotidiano é essencial para manter a saúde mental em dia e evitar que o medo de estar perdendo algo tome conta da sua vida!
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Autor: psicologa Marcela Garcia Manochio - CRP 06/120952Formação: Formada há mais de 10 anos pela Universidade de Franca, especialista em Psicoterapia Psicanalítica, membro do Núcleo NEOTA, possui experiência em atendimentos de adultos e terapia de casal, com foco em demandas como transtornos de ansiedade, relacionamentos, conflitos profissionais, depressão...