Espero que você goste desse artigo. Se você quiser, conheça os psicólogos e os psicólogos que fazem terapia online por videochamada. Autor: Marcela Garcia Manochio - Psicólogo CRP 06/120952
Você já pensou no quão importante é ter jogo de cintura? Essa expressão de raízes brasileiras é usada para se referir à capacidade de lidar com situações adversas com sofisticação. É sobre ser flexível e tirar melhor proveito de cada ocasião, mesmo as mais desagradáveis, segundo psicólogos.
Para transitar entre os nossos compromissos, não precisamos somente de tempo e boa disposição física. É necessário também ser maleável, ter mente aberta e separar o que é bom para a saúde mental do que é ruim ou sem utilidade. No ambiente profissional, a importância dessas competências triplica.
O mercado de trabalho cada vez exige mais dos profissionais, sejam novos ou experientes. Além das capacidades técnicas, precisam ter inteligência emocional para não causarem ou prolongarem o estresse no ambiente. Assim, surge a necessidade de aprender a lidar com as adversidades “dançando”.
Importância de ter jogo de cintura
Trabalhar é como montar quebra-cabeças de 1.000 peças todos os dias. Por mais engessado ou automatizado que o trabalho seja, imprevistos acontecem. Nenhum dia é igual ao outro. Você pode ser surpreendido com novidades muito boas ou desastres cujas ramificações se estendem por meses seguidos.
Além dessa imprevisibilidade, precisamos lidar com o aspecto mais difícil de qualquer emprego: as pessoas. Cada profissional no ambiente de trabalho tem uma personalidade, visão de mundo, padrão de pensamento, opiniões e hábitos próprios. Isto é, dificilmente encontraremos um local de trabalho onde todos pensem de forma semelhante. É possível encontrar grupos de afinidade e, mesmo assim, cada indivíduo neles é único.
Algumas diferenças gritantes podem gerar conflitos ou colaborar para desentendimentos na execução de tarefas. Em face dessas complicações, ficamos irritados e estressados, mas não podemos entrar na mente do outro e fazê-lo pensar como nós. E, então, surge a necessidade de ter jogo de cintura para sair de uma situação desagradável envolvendo terceiros.
Em posições de grande responsabilidade, profissionais interagem com dezenas de pessoas diariamente. Para manter um relacionamento bom com todas, precisam ser flexíveis e compreensíveis. Caso contrário, podem criar inimizades e, por conseguinte, ter o seu trabalho prejudicado por “birra” alheia.
A dinâmica profissional fica melhor quando sabemos lidar com as pessoas e reagimos adequadamente aos imprevistos. O cotidiano se torna mais produtivo e, ainda, cuidamos da nossa saúde mental de forma que não seja tomada pelo estresse.
Como ter mais jogo de cintura
Quem vive agarrado à sua zona de conforto, tem dificuldade para gerir a diversidade de personalidades e acontecimentos proveniente da vida profissional. Isso porque indivíduos acomodados resistem a mudanças. Eles não gostam de modificar o seu jeito de operar ou ceder às opiniões dos outros. A certeza de que estão certos é tão grande que não dão abertura para o novo.
Essa é a receita para o fracasso e o cansaço emocional. Quando você não colabora com os seus colegas de trabalho e os processos profissionais da empresa, eles também não colaboram com você. Então, por que não ajudar a si mesmo a ter rotinas profissionais mais satisfatórias?
Antes de aprender a ter mais jogo de cintura, você precisa ter consciência de algo muito importante: os seus limites pessoais devem ser mantidos. As dicas abaixo são para ajudá-lo a ser mais flexível e não a dizer “sim” para tudo. Não permita que as pessoas se aproveitem da sua boa vontade.
1. Reaja com bom humor
Como manter o bom humor diante de imprevistos cuja ocorrência atrasa ou tira a qualidade do trabalho? É simples. Respire fundo. Identifique o que você pode aproveitar desse incômodo momentâneo e idealize um cenário otimista, trabalhando para alcançá-lo.
É mais fácil pontuar os pontos falhos no processo com a cabeça leve do que mordido de raiva. Depois, passe o conhecimento para os colegas de trabalho com uma postura profissional, porém descontraída, permitindo que todos compartilhem opiniões, ideias e experiências.
O bom humor ajuda a acalmar em situações de estresse, além de ser indispensável para a cordialidade. É claro que algumas situações merecem uma reação mais séria, mas, quando não houver urgência, opte por reagir com bom humor.
2. Encontre soluções, não culpados
É, de fato, necessário responsabilizar as pessoas por erros e acertos. No entanto, apontar o dedo e fazer julgamentos é diferente de passar a devida responsabilidade ao funcionário. Assim que você perceber que algo não saiu como o planejado durante a execução de uma tarefa, não perca a cabeça. Foque em encontrar soluções para o problema e, depois, descobrir o que pode ter causado a falha.
Ao interagir com a pessoa responsável, não demonstre agressividade. Quando as pessoas são colocadas contra a parede, elas ficam com medo, inseguras e, principalmente, tendem a desgostar um pouco menos da empresa ou do ambiente de trabalho. Essa postura pode acarretar mais problemas no futuro.
3. Pense antes de agir
Respire profundamente e pense. Analise a situação, procure saídas, planeje os seus próximos passos. Reações demasiadamente emocionais tendem a causar conflitos e desentendimentos entre colegas ou pessoas de interesse da empresa. Se não tiver muito para considerar, tudo bem. Não é necessário se perder em contemplação quando essa não é requerida. O importante é você aprender a não agir impulsivamente.
4. Solte a voz
A comunicação é vital para o sucesso de qualquer organização/profissional. Falhas comunicacionais são a causa número um de problemas, sejam técnicos ou sociais. Expresse-se com clareza para evitar mal-entendidos. Tome o seu tempo para explicar uma tarefa ou expor uma proposta, bem como a fazer uma apresentação.
Para resolver impasses com outros colaboradores, converse com a pessoa numa boa. Pergunte se fez algo para magoá-la e se existe algo que você pode fazer para melhorar a relação entre vocês.
Algumas pessoas podem usar essa oportunidade para abalá-lo emocionalmente, então, ouça apenas o que for útil para aprimorar a sua ética profissional. Resolver conflitos na base do diálogo é mais eficiente do que cultivar implicância com outra pessoa!
5. Não leve os problemas para casa
Questões de trabalho devem ser solucionadas no trabalho. Não leve para casa dores de cabeça “extras” após o expediente ou nos finais de semana. Saiba que esse hábito causa esgotamento profissional com o tempo, pois impede que você relaxe nos momentos designados para tal. Dessa forma, lidar com as pessoas e os acontecimentos da rotina de trabalho deixa de ser proveitoso.
Às vezes, trabalhar fora de horário é inevitável, mas isso não pode se tornar um hábito. Descanse quando for necessário e imponha limites para cuidar da saúde mental. Uma mente saudável é essencial para empregar uma postura mais maleável e de bem com a vida no trabalho.
6. Pratique a “política da boa vizinhança”
As relações sociais dentro do ambiente profissional foram muito destacadas neste post por uma razão: sem as pessoas, não conseguimos viver. Dependemos dos outros para concretizar um projeto ou concluir uma tarefa complexa, cujo conhecimento escapa da nossa área de expertise. É essencial, portanto, manter um bom relacionamento com todos os indivíduos dentro do organograma da empresa.
Praticar as suas habilidades sociais também o ajudarão a ter mais jogo de cintura. Socializar de maneira cordial, mesmo que superficialmente, se transforma em um hábito.
Ao conversar com um grande número de pessoas, descobrindo opiniões, pensamentos e aspirações sem julgamentos, você aprende mais sobre a natureza humana. Nem todo mundo precisa pensar e trabalhar igual à você para que uma amizade se estabeleça.
7. Aprenda a ouvir
Ao mesmo tempo em que você precisa falar com coerência com o próximo, precisa ouvi-lo. Ser maleável também consiste em ouvir os outros de verdade. Ouça as opiniões dos demais colaboradores sobre o ambiente de trabalho, o dia a dia na empresa, um projeto com deadline próximo ou até sobre você.
Questione como se sentem em vez de trazer outras pessoas para a conversa. Assim, você evita fofocas sem cabimento. Durante a execução de uma tarefa, peça que todos colaborem com ideias, mesmo que seja impossível incorporar todas de uma vez.
8. Tenha empatia
- Você gostaria de ter uma ideia sua rejeitada sem contestação?
- Você gostaria de não ser ouvido ao desenvolver um projeto no setor?
- Você gostaria de ser tratado com grosseira no telefone ou pessoalmente?
É provável que não.
Em todas as suas interações sociais (de preferência), trabalhe a empatia. Questione-se se você gostaria de ser tratado da maneira como você é tratado, ou como você gostaria de ser abordado sobre um erro. Molde o seu comportamento em relação ao outro com base em suas próprias respostas.
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Autor: psicologa Marcela Garcia Manochio - CRP 06/120952Formação: Formada há mais de 10 anos pela Universidade de Franca, especialista em Psicoterapia Psicanalítica, membro do Núcleo NEOTA, possui experiência em atendimentos de adultos e terapia de casal, com foco em demandas como transtornos de ansiedade, relacionamentos, conflitos profissionais, depressão...